quarta-feira, 12 de março de 2014

Cada cultura, um jeito!

Fui assistir Philomena filme de produção mista que narra a procura do filho por sua mãe 50 anos depois de seu nascimento.
Philomena se junta a Martim Sixsmith na busca de seu filho, vendido quando tinha 3 anos pelas freiras do Convento de Roscrea. Dois modos tão diferentes de ver a mesma história... bom, mas o que me chamou atenção foi a relação entre os personagens. Vocês perceberam que Philomena e Martim vão aqui e acolá, viajam, ora ficam tristes, ora alegres e não se tocam em momento algum! Quando estão viajando e se encontram no saguão do hotel para tomar café não se cumprimentam com um beijo no rosto, gesto tão comum entre nós brasileiros... Mesmo ela sendo uma senhora ele não segura em seu braço para ajudá-la, ou quando ela está triste ele não abraça para acolhe-la... nem mesmo a filha (personagem que atua pouco) aparece dando um beijo no momento que ela parece triste e revela ter um filho... parece frio, para nós acostumados com tanta proximidade. No entanto, o diretor deixa claro o cuidado de Martim para com ela, no hotel, no restaurante, e a filha em casa quando fala para ela ir dormir ou quando  escolhe o local para encontrar Martim pela primeira vez...
Eles, Martim e Philomena, têm uma relação diferente da que nós conhecemos mas, em alguns momentos cada um quer uma coisa, mas após uma breve pausa, um compreende o outro sem nenhuma palavra. É lindo quando ele compra a imagem de Jesus Cristo e lhe oferece de presente, ou ela lhe dá sua história para ele contar!
O filme todo, os personagens são polidos, secos, sem chamego, é tão estranho. Em muitos momentos senti falta de um abraço ou de uma mão segurando na outra.

Bom cada um do seu jeito!

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