Fui assistir Philomena filme de produção mista que narra a procura do filho por sua mãe 50 anos depois
de seu nascimento.
Philomena se junta a Martim
Sixsmith na busca de seu filho, vendido quando tinha 3 anos pelas freiras do
Convento de Roscrea. Dois modos tão diferentes de ver a mesma história... bom,
mas o que me chamou atenção foi a relação entre os personagens. Vocês
perceberam que Philomena e Martim vão aqui e acolá, viajam, ora ficam tristes,
ora alegres e não se tocam em momento algum! Quando estão viajando e se
encontram no saguão do hotel para tomar café não se cumprimentam com um beijo
no rosto, gesto tão comum entre nós brasileiros... Mesmo ela sendo uma senhora
ele não segura em seu braço para ajudá-la, ou quando ela está triste ele não
abraça para acolhe-la... nem mesmo a filha (personagem que atua pouco) aparece
dando um beijo no momento que ela parece triste e revela ter um filho... parece
frio, para nós acostumados com tanta proximidade. No entanto, o diretor deixa claro
o cuidado de Martim para com ela, no hotel, no restaurante, e a filha em casa quando
fala para ela ir dormir ou quando
escolhe o local para encontrar Martim pela primeira vez...
Eles, Martim e Philomena,
têm uma relação diferente da que nós conhecemos mas, em alguns momentos cada um
quer uma coisa, mas após uma breve pausa, um compreende o outro sem nenhuma
palavra. É lindo quando ele compra a imagem de Jesus Cristo e lhe oferece de
presente, ou ela lhe dá sua história para ele contar!
O filme todo, os personagens
são polidos, secos, sem chamego, é tão estranho. Em muitos momentos senti falta
de um abraço ou de uma mão segurando na outra.
Bom cada um do seu jeito!
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