sábado, 3 de outubro de 2015

Espaços Públicos nas Ruas de Pinheiros e Vila Madalena

Já faz algum tempo, ando incomodada com essas tais mini-praças criados nas ruas da Vila madalena e de Pinheiros. 
Para quem não é de São Paulo, na rua, onde deveria ser espaço para estacionar os carros, fizeram bancos de madeira, bem espaçosos, com vasos, lixeiras para os fumantes, protegidos dos carros e fora da calçada. Tudo bonito e organizado, só que são em frente a alguns bares da região. Ou seja, privilegia-se o dono de algus bares que ficam em frente e os estacionamentos ao redor. Que raios é isso? Servem a quem? Por que não fazem esses bancos em frente a instituições públicas, como postos de saúde, onde as filas começam logo cedo e a popualção não tem onde se sentar? Ou então arrumam as praças, estes sim, locais públicos por excelência, colocando livros, revistas, quadras de esportes, bolas, garis, para que a população ocupe e diminua a violência. 
E esses mini-jardins não param de se multiplicar, cada vez aparece um novo... tiram-se vagas de carros, assim os estacionamentos lotam, cobram preços abusivos, pois a população é refem desse tipo de instituição, e os bares que ganham espaços extras para acomodar seus clientes!!!
Que clientelismo, isso sim!!! Vamos ocupar a cidade de modo mais racional!

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A Reação da Natureza!

      Que o clima no mundo está mudando, sabemos. Que a temperatura do planeta está subindo, sabemos. Tivemos um inverno ameno, com poucos dias de frios e muitos dias quentes. Choveu no inverno, coisa incomum, geou muito pouco, etc, etc, etc...
Já falei aqui do Parque da Água Branca, local onde vou muito. Pois bem, mais uma vez é de lá que vem minha observação.
       Em 2010 resolveram tirar as plantas rasteiras que cobriam os canteiros.  Houve gritaria, abaixo assinado, pois ali é Mata Atlântica e não pode mexer na vegetação. Não adiantou, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente demorou e a vegetação foi retirada. No lugar, plantaram plantinhas ornamentais, parecia lindo... O que houve, não vingou nenhuma muda. Fizeram diversas tentativas, molhavam nas primeiras semanas... mas depois.... 
        Claro, não bate sol, é úmido, frio, clima de mata... 
       Aquela vegetação nativa com folhas miúdas, só verde, sem flores ou flores miúdas, galhos para todos os lados com crescimento desordenado, sem graça... deu lugar a um paisagem só de terra e seca, sem plantas, o que não contribui para a retenção de líquidos. A trilha que deveria ser educativa...  Eram "feias" as plantas rasteiras? devemos lembrar que o conceito de beleza é relativo... 
Feio é aquele chão sem nada, com a terra seca, que não nasce nada. E lá no Parque da Água Branca já tem outros lugares que fizeram a mesma coisa, retiraram a vegetação nativa e dai....
        Que tristeza!!! Que dureza que é aprender!!!

sábado, 5 de setembro de 2015

É tempo das Flores

Esta semana a pouca chuva, já fez as plantas brilharem. Olhava para os canteiros e via uma diverisdade de verdes. Tudo era lindo. E ainda, tá acabando o inverno. Faltam alguns dias, e com isso as flores vão embelezando as cidades, as estradas, os jardins das casas... Fica lindo!
Outro dia escrevi sobre as mudanças da natureza, e agora temos a diferneça na vegetação. As frutas cítricas dão lugar as frutas de inverno: morango, amora, pitanga, jabuticaba, e as folhas secas dão lugar às flores...
Não posse deixar de comentar sobre a beleza dos ipês. Árvores com copa larga que se enchem de flores: são amarelas, cor-de-rosa, brancas. Parecem de papel tão cheias elas ficam. E os ipês estão espalhados pela cidade, tem em grandes avenidas, como na Av. Brasil e Marginal Pinheiros ou em ruas pacatas, como R. Simão Álvares, ou R. João Ramalho. E com elas vem as primaveras, as sibipirunas, as acássias, as azaléias e outras tantas árvores de flor. Encheria a página com elas... 
Nós, moradores de São Paulo, falamos do pouco verde que a cidade tem. É verdade, tem pouco verde, então temos que aproveitar as poucas árvores que temos e admirá-las, seja pelas flores, seja pelas cores, seja pelo tamanho das flores..
Depois é esperar a outra mudança climática: o verão.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

São sempre muitas variáveis: um comentário

Outro dia escrevi que a diminuição dos acidentes nas marginais iam para além da velocidade que os motoristas dirigiam. Pois bem, outro dia estava dirigindo à tarde, pela Marginal Tiete. Marginal com muitos carros, mas andando... sem lentidão alguma, e para minha surpresa um homem empurrando uma bicicleta que puxava um carrinho com uma big geladeira de isopor resolve atravessar a via!!! O homem saiu do canteiro que separa a via marginal da central e começou a se dirigir para a pista dos carros. Pouco a pouco ele foi adentrando a pista e com uma das mãos foi parando o transito e atravessou as 3 pistas. Eu olhava pelo retrovisor a barbariedade... não sei como tudo deu certo, mas deu. Pura sorte!!! em outra vez, pode dar tudo errado! Assim, nem com muita boa vontade, o número de acidentes de transito vai reduzir.


Continuando sobre os ferimentos por transito, saiu o relatório sobre o mapeamento dos acidentes na infância, e o transito está nos primeiros lugares. Para os interessados, segue o link
http://primeirainfancia.org.br/wp-content/uploads/2015/01/RELATORIO-DE-MAPEAMENTO-EVITANDO-ACIDENTES-versao-4-solteiras.pdf

sábado, 22 de agosto de 2015

As coisas estão mudando!

Aqui em São Paulo a velocidade das ruas está sendo estabilizada em 50Km. Para os que não conhecem a cidade, há grandes avenidas que cortam bairros, muitas vezes com alguns quilometros de extensão, e nessas avenidas os motoristas costumavam dirigir com velocidade acima de 70km, algumas vezes até mais. 
Todos gastam muito tempo no transito, assim quando é possível andar um pouco mais rápido, dirige-se mais rápido. Dia 20 de julho a velocidade das marginais foi reduzida de 90km para 70km, com a justificativa de diminuir acidentes graves (inclusive escrevi aqui sobre as muitas variáves que estão envolvidas em um acidente). As marginais são 08 pistas com grande circulação de veículos leves e pesados. Houve grande discussão sobre essa redução, mas não parou aí. Seguiram outras reduções de velocidades nas ruas principais. Em qualquer roda de amigos, em algum momento o assunto vem a tona. Não quero discutir se deve ou não reduzir, o que gostaria de deixar regitrado é que mesmo discordando os motoristas estão respeitando a velocidade. e não tem radar não!!!
Hoje andei pelo minhocão, 50km! Não tem nenhum radar nos 3,2km dde extensão e os carros andam a 50km ou um pouco mais, mas é pouco. Nas marginais mesmo, os motoristas tem dirigido a 70km e há poucos radares. 
Digo isso porque eu dirijo sempre pela Av. Sumare que não tinha radar e dirigia-se a 90km, depois passou a ter radar a 70km, e os motoristas corriam, perto do radar diminuíam e voltavam a andar mais rápido ao passarem o radar. Nova redução na Sumaré, para 60km, continuava a acontecer a mesma coisa: corria-se, perto do radar diminuía e depois voltava na velocidade 'confortável' para o motorista. 
Atualmente, não vejo isso acontecer nem nas marginais, nem no minhocão... ou seja a lei está sendo introjetada, não precisa de punição, respeita-se! Mesmo sem radar, os motoristas estão dirigindo na velocidade estabelecida.
Certo ou errado essa velocidade de 50km em quase todas as ruas de São Paulo, não sei, mas vejo que houve mudança de comportamento.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

São sempre muitas variáveis!

Os críticos estão sempre de plantão! 
Ontem escutei uma pessoa falando que apesar da velocidade das marginais da cidade de São Paulo ter sido reduzida, ainda acidentes com motocicletas acontecem aos montes. Sim! mas será que é só culpa da velocidade? 1. os motoqueiros ainda andam no meio fio; 2. os carros não dão setas quando vão mudar de faixa; 3. mesmo os carros sinalizando a mudança, os motoqueiros buzinam e continuam na rota... vamos olhar mais o todo invés de focar em apenas um dado! 
Outros fatores: Os motoqueiros recebem por entrega, então querem ser rápidos para conseguirem muitas entregas no mês; por outro lado, dirigem sem habilitação, sem respeitar as leis de transito, no meio fio... são sucessivos erros. E claro, não queremos mudar nada, muito menos olhar para nossos comportamentos.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Ingenuidade infantil

Reunião de irmãos é lembrança e risada na certa, e assim fazmos em casa, sempre estamos nos divertimos conversando sobre nossas peripécias infantis. Uma dessas lembranças é as coisas que faziamos para comer quando brincávamos de casinha, e dentro dessas comidinhas, comiamos uns matos que achavamos: comiamos trevo - é azedinho; uva japonesa, flor de são joão, as folhin has da erva-doce, entre outras. 
Outro dia, em um jornal de grande circulação, uma chefe de cozinha falou dessas ervas que estão nas ruas e que não usamos e dentro delas estava a uva japonesa. Engraçado que quando eu via um pé dessa frutinha, eu sempre perguntava se as pessoas ao meu lado também comiam e sempre recebia uma negativa. Pensei que era coisa de criança, mas quando vi no jornal.... Fiquei feliz! me atrevi novamente a experimentar, por sorte na casa dos meus pais tem um pé dessa fruta. Pus no strudel inicialmente, e depois fiu me atrevendo, Fiquei feliz! 
Agora é época de São João, então lembrei da flor de são joão. Procurei na casa dos meus pais e não tem mais, contudo prestando atenção nas ruas, achei. Incialmente fiquei feliz, passeis pela rua diversas vezes até que me encoragei, parei e peguei um raminho e dái não tive coragem de por na boca. Achei que deveria lavar, mas quando era criança pegava no mato e punha na boca direto, nem pensava em nada. Bom depois que lavei, achei que não devia comer... resultado - não experimentei, mas fiquei morrendo de vontade, me achei boba por pensar em tantas questões, será que pode ser venenosa? Calro que não, chupei tanta flor de são joão e não morri, mas minha cabeça de adulto não me deixou experimentar...
Criança é tão inocente que punha na boca sem pensar em nada, eu era chata pra comer, mas em comprensação comia cada mato...

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Algumas Considerações

Meu percurso profissional me colocou a frente de situações que me fizeram pensar nas obviedades da vida, daí minha postura questionadora diante de algumas questões, tais como família - não fale perto de mim que família é tudo, pra quem? - a dupla, pra mim inseparável,  violência sexual e aborto, e por último, suicídio... Já escrevi algumas linhas aqui no blog sobre todos esse temas... recebi alguns poucos comentários, dai não pude discutir mais. Não é que fico defendendo nenhuma dessas banderias, mas me ponho aberta a discutir com quem queira. 
Por outro lado, também me fez pensar em outras situações como afeto, e amor que também já escrevi aqui. Assim, um dos meus primeiros escritos neste blog foi sobre os relacionamentos de longe: antigamente por cartas e atualmente via internet... Acho que um dos problemas é o cotidiano que fica de lado... nessas relações virtuais colocamos só o que queremos mostrar e da maneria como queremos. Já na vivência conjunta as arestas aparecem, a relação do dia-a-dia tem grande impacto na relação a dois; também escrevi sobre pedir ou não afeto.
Hoje queria pensar nas relações arranjadas. Sempre que penso nessa situação, me vem um medinho... esse cotidiano, como fica isso? Se é arranjado é porque um das partes se submete ao outro, por isso é arranjado, uma das partes tem que se submeter ao desejo de outro, e este outro não é o parceiro, mas o pai que concede... Mas também acho que pode ter o outro lado, o amor ser construído no dia-a-dia, pois acredito que o amor é algo que se cultiva, se aprende na convivência, daí claro que deixo de lado o amor á primeira vista! É pena, mas é assim. Atualmente, vejo as relações dos jovens e me parece que elas nem resvalam no amor à primeira vista e muito menos na construção, por isso eles ficam, mas não permanecem. Se permanecessem teriam tempo de construir uma relação é daí o amor aparece. A dupla deve ter afinidade, e o tempo constrói a relação. Os jovens não dão esse tempo pr'as relações crescerem. No que será que acreditam?
Apesar de ter enfrentado duros temas pra debater e trabalhar, ainda sou crédula no amor, no afeto. e continuo achando que se pode pedir afeto e que o amor é um sentimento que nasce da convivência.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

De volta

Fiquei reclusa, faz tempo que não escrevo, mas hoje ao acordar vi o chão amarelo de folhas. Sinal do outono. Quando era criança escutava dizerem que no Brasil não temos as estações do ano definida... hoje, fico pensando o que as pessoas queriam dizer com isso. Será que elas imaginavam que de uma dia para o outro o verão chegaria, de repente as folhas cairiam e as árvores ficariam sem folhas... depois PUM, frio, frio... é inverno;  e depois: as flores se abririam....
Olhando a natureza é perceptível as estações. Os dias vão ficando mais curtos sim, o sol não é tão quente... não chove tanto e o mato fica com aparência seca... pouco a pouco as folhas de algumas árvores vão ficando amareladas e até que caem... Não são todas, mas algumas ficam todas desfolhadas... e assim gradativamente vai ficando cada vez mais frio, temos que dormir de cobertinha, colocamos uma agasalho no começo da noite... e assim vamos passando o ano.
Tem dias de inverno que temos calor... parece verão, podemos sair de vestido, sandália e tal, mas são os fenômenos climáticos, tão facilmente explicados pelos meteorologistas.
E os dias então, é tão calra a mudança climática... os dias de verão são longos, a noite cai tarde, e pouco a pouco os dias vão encurtando, a noite cai cada vez mais cedo, até que 5h30 da tarde é noite!!! 
Tudo tão lindo, basta observar!
Bom outono para todos, época de dias claros, com temperatura amenas e ao anoitecer a temperatura vai caindo...

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Será que estou só enxergando o fel social??

Deculpem-mas mas ando um pouco triste com as crueldade da sociedade. To igual a música do Zeca Baleiro: eu acordei triste... tristinho... e dai parece que nossos olhos só enxergam isso; como não sou poeta, escrevo para ver se, de repente como na música, fico feliz e quero mandar flores ao mundo!!! Será que sou que estou sendo cruel?
Meus pais - ele com 84 anos e ela com 90 anos, contrairam dengue, e dai vi como uma doença tão simples, digo simples pois sua cura depende de hidratação e alimentação, pode fazer tanto estrago Não é necessário nenhum medicamento sofisticado como no caso da Aids, ou de um câncer, mas mesmo assim as pessoas morrem por causa dessa doença. Morrem porque não se faz o diagnóstico rapidamente - e só um exame de sangue!!! -  ou elas não tem água tratada, e não tem comida! É muito triste pensar isso! Se não morrem de dengue, morrem de malária, desnutrição.
Não bastasse isso, fui assistir O Sal da Terra, um documentário sobre Sebastião Salgado, que fotografa as mazelas da vida, a pobreza de Ruanda junto com a guerra... como a humanidade pode deixar morrer de fome um povo enquanto a sociedade está preocupada com o consumismo, as pessoas são meras cascas... digo que são cascas de ovo de chocolate, se quebram facilemente e derretem...
Depois, vejo uma entrevista da Ruandense que estava em São Paulo para alertar o mundo sobre a violência que estão expostas as mulheres de seu país. Saio na rua, um sábado de sol, e vejo as pessoas carregando placas publicitárias de casas... Antes as construtoras punham cavaletes, mas como essa prática é proibida, agora usam pessoas, que ficam o dia todo em pé, no sol com aquele peso sobre o corpo. É desumano, só fazem isso pois não tem outro emprego... é tudo muito sofrimento!
Estou amarga, eu sei, mas não consigo fechar os olhos!!! espero amanhã acordar alegre... alegrinha... ter um bálsamo para os olhos e enxergar coisas menos duras.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Caqui - 2 receitas

Hoje vou compartilhar uma receita de caqui, já que a proposta do blog é De Tudo Um Pouco! 
Estamos na safra do caqui, uma fruta que até pouco tempo atrás eu não gostava, mas via minha mãe se deliciar com essa fruta, e uma prima dise que Caqui Fuyu era gostoso. Vamos lá, tentei, e deu certo, gostei. Dai como gosto de cozinhar, resolvi inovar e aqui vai:
Salada de Caqui Fuyu

1 Caqui Fuyu
1 Cebola 
Sal, azeite e Pimenta do reino

Corte o caqui em fatias bem finas, corte a cebola também em fatias finas. Disponha como carpaccio o caqui rpimeiro de pois a cebola em rodelas. Tempere a gosto. Bom Apetite!!!

Suco de Caqui com Limão Cravo - sujestão de uma amiga que gostei

Bata 1/2 caqui rama forte, com 1 limão cravo e açúcar a gosto. 
Delícia!!!

A vida conectada!!!

     Reclamamos que não temos mais tempo nada, mas a não queremos em momento algum ficar parados, olhando a paisagem como faziam os antigos, conversando na porta das casas... hoje queremos estar em todos os lugares e assim o tempo voa!!!
      Cada dia precisamos inventar um novo modo de estarmos conectados. Antes eram as cartas, passamos ao telefone, depois aos emails, ao telefone celular e este ganhou aplicativos que nos oferece diversos aplicativos para nos colocar no mundo.
      Em 30 de abril  do ano passado, escrevi aqui um texto impulsionada pela notícia que no Japão, uma empresa financiou a pintura de uma faixa que serve exclusivamente para pessoas falando, teclando, escrevendo ao celular, e que lá o uso do celular é uma problema de saúde pública devido ao grande númeno de acidentes - tipo tombos, choques - que acontece enquanto usam esse aparelho. Esta semana, fiquei olhando as pessoas na rua, estamos quase iguais aos japoneses... andamos na rua teclando, falando, checando nossos aparelhos. 
    Quando criança, aprendi que atravessar a rua era um ato que deveria ser feito com cuidado, no entanto hoje sempre há uma pessoa atravessando a rua enquanto fala ao celular... quanta distração... Daqui a pouco vamos ter uma problema de saúde pública como os japoneses, pois os acidentes vão acontecer, sejam com os carros ou mesmo nas tropeções nas calçadas...
    Focando nesse uso exagerado do celular a rádio eldorado lançou uma campanha que diz : Um transito sem celular! Só campanhas de grande alcance podem transformar comportamentos das populações...  e hoje atendemos os telefones dirigindo sem o menor constrangimento. Antes do celular esperávamos chegar em um local com telefone para ligar, por que não podemos fazer o mesmo? Delegávamos mais as tarefas, pois não podíamos resolver tudo... 
    Um aparelho que deveria nos ajudar, tornou as pessoas muito mais centralizadoras, mais dispersas, com menos tempo. Saímos com os amigos, e eles estão ali conosco e com o mundo. Outro dia fui almoçar com uma amiga, e ela ficou teclando no whatsapp o tempo todo, contando o que estávamos comendo, nosso trajeto, pois era uma lugar que ela tinha conhecido com outro grupo de amigos... achei muito chato!
    No meu trabalho, meu celular fica longe de mim, e passo o dia muito bem, mas é eu sair do trabalho, já vou olhar o 'bandido'!!! Estou tentando diminuir o uso desse aparelho, o bandido vai virar mocinho nessa estória, e eu vou escrever aqui sobre a delícia de falar somente quando estou disponível.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

As experiências de cada idade!!!

Outro dia recebi em minha casa um casal jovem. O rapaz vendo meus CDs comentou: "que interessante ver esse material concreto. Tenho tudo isso, mas de modo virtual." A partir dai conversamos sobre esse mundo virtual/concreto e as experiências no mundo... 
Esses acontecimentos me fazem pensar em algumas outras vivências. Tenho também LPs, guardei meu toca-discos, nunca tirei da sala e uso algumas vezes tenho muitos LPs e aganhei outros. E agora com o retorno desse tipo de aparelho, minha irmã comrpou um toca-discos, dessas modernos, e retirou do LPs dela do armário... e dá-lhe LP para escutar. Sua filha, minha sobrinha, não sabia manusear um LP. Tivemos que ensiná-la. Depois de 3 anos, ela já tem familiaridade com esse material, mas ainda é um pouco relapsa, esquece de guardar o LP na capa, não põe no plástico... coisas que qualquer marmanjo da minha idade faz sem problemas. LPs riscavam, tinhamos que pegar com cuidado, guardá-los sempre... essa prática levo para meus CDs. Ouço um CD, acabou, guardo na capinha e dai pra armário... e já percebi que a geração mais nova não tem essa prática, pois como disse meu amigo do início do texto, eles não tem a discografia concreta, ela é virtual, daí não se guarda em capinhas, estão nas pastas. Não são retiradas das pastas, mas dá-se um click e elas tocam e ao fechar o arquivo ele volta pra pasta.... 
Daí manusear um LP é uma experiência nova, que não faz elo com nada da vida deles...  Não é que cada geração tem uma experiência!!!

segunda-feira, 30 de março de 2015

As frutas e as estações - quanta beleza!

     Janeiro tem gosto de goiabada, e na minha casa de pamonha. Mamãe fazia pamonha nessa época, sei que no Nordeste pamonha e outras guloseimas de milho são feitas em junho, mas pra mim pamonha é em janeiro. Me lembro de uma viagem que fiz em janeiro e de onde estava pensava na pamonha saindo quentinha do fogo, hummm...
      Voltando a goiaba. O cheiro dessa fruta enche qualquer ambiente e a goiabada enquanto está no fogo... a casa fica super perfumada... para mim delicioso! Dá pra comer  a goibada em calda, antes de virar a conhecida goiabada - em casa chamavamos de chapeuzinho. Comia quente, só algumas poucas, mamãe nos dava para experimentarmos. Agora  é tempo das carambolas, e ai dá-lhe suco de carambola, doce de carambola em calda, carambola na salada!!! Será que faz mal para os rins? Talvez, mas se usarmos a natureza como medida, nada será exagerado.  A questão é que queremos as frutas o ano inteiro, dai vamos comer carambola o ano todo, e deixar de comer outras frutas e consequentemente vamos ter excesso de um nutriente e falta de outro.
     Olhar o mundo e observar seu funcionamento é lindo. Atualmente temos abacaxi o ano todo, manga, laranja... e não é assim na natureza. Manga, abacaxi, melão, melancia são frutas do final do ano, daí as mesas de final de ano serem enfeitados com essas frutas... E são refrescantes, combinam com n osso verão! No começo do inverno temos as frutas cítricas, daí tomarmos bastante vitamina C para combater as gripes: limão,  laranja, mexerica, limão-cravo, lima-da-pérsia...
     Uma vez estava conversando com um amigo e ele me falou que nós brasileiros achamos que não temos estações do ano definidas, e dai complementou, olha o dia como encurta no inverno! sim, e eu que sou uma admiradora dos fenômenos da natureza emendei, o céu, a claridade, o sol são diferentes... . Era inverno nessa época da conversa, estava frio e sempre nossas reuniões eram no mesmo horário, desta forma podíamos ver a diferença, numa época era quente, claro; em outra frio, já escuro... 
     Ai a natureza....

quinta-feira, 12 de março de 2015

Gastando menos água?

Ness período de economia de água, a grande maioria de alguma forma se cotizou com o problema e fez sua economia, mas uma forma que escutei de economizar, que me moblizou a escrever aqui, foi a troca de copos de vidro por copos descartáveis. Dessa forma, justificavam, que não usariam água para lavá-los. Pois bem, hoje escutei uma informação sobre isso, e para meu espanto: para se produzir um copo descartável gasta-se 3,5l de água e mais a água que se usa para limpar o plástico no momento da recilcagem!!!
Fiquei pasma! quanta água!
Conclusão: é melhor continuar a usar o velho e bom copo de vidro, lavá-lo e reutilizá-lo!
Valeu.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Compartilhando: receitas caseiras para espantar insetos e aracnídeos

Li essas dicas de receitas caseiras para repelir insetos e aracnídeos e resolvi compartilhar. Atualmente as alergias estão presentes na vida de muitas pessoas, assim se alguém tiver alergia a produtos dos repelentes, vale tentar essas receitas.


http://eco4planet.com/blog/como-fazer-dedetizacao-organica-e-caseira/

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Pelas diferenças!!!

Quando o profissional é bom, dá gosto ver. 
As propagandas de cerveja costumam ser iguais, quase sempre apelam para a sensualidade, apresentam mulheres bonitas e homens 'pegadores', mas a Skol fez uma propaganda sutil e muito linda para o carnaval. Os banners de rua, esses iluminados espalhados pelas esquinas, ela pos: Se dois não querem, um vai dançar!!! Nem todos gostam de dançar no carnaval, mas os casais não precisam de separar, é só respeitar o outro. Aquele que gosta, vai pra rua e aquele que não gosta vai fazer outra coisa.
O carnaval, no imaginário brasileiro, está associado a pegação, a orgias e daí não se pode sair para se divertir sozinho. Mas e se se respeitar as pessoas... não precisar 'pegar' ninguém, afinal nem todo mundo sai na rua para pegar!!! Não dá só pra conversar? comer? beber? Pois então, no carnaval a mesma coisa, é só cantar, dançar, divertir. 
Vamos ver como funciona no dia-a-dia: cada um sai para trabalhar em um local diferente e à noite se encontram, porque não fazer o mesmo quando vão se divertir? Ou muitas vezes, um sai à noite para um curso e outro fica, e daí aproveita para fazer as coisas dele. Isso pode! Fazemos esses arranjos tantas vezes, mas quando se trata de diversão os casais só podem sair juntos, como um só, pela falta de confiança. A Skol apostou nesse nicho: as diferenças são saudáveis e inerentes aos casais. 
Parabéns à Skol!! 

sábado, 21 de fevereiro de 2015

É difícil ser imparcial

Li, em 19 de fevereiro, na Folha de São Paulo, um texto de Hélio Schwartsman, no qual ele se põe a pensar se é lícito subornar um filho para fazer uma coisa boa... Eu diria barganhar e não subornar, acho que barganhar é mais leve e fica mais fácil pensar no quanto barganhamos em nossas vidas. Ele refelte no final do artigo que algumas vezes pode ser omissão de socorro, por exemplo com relação ao cigarro.
Não sei! É que quando se trata de filho, ou alguém envolvido emocionalmente, fica difícil ser imparcial, mas e se você explica que aquilo não faz bem e a pessoa escolhe continuar, porque seria omissão de socorro? Agora, se estamos falando de alguém - um filho pequeno - que não tem condições de escolher, daí não tem nem por onde, os pais  mandam e acabou!  Estou cansada de escutar que o filho não dorme antes de meia-noite. Quem escolhe a hora de ir pra cama? Deixaram uma criança fazer essa escolha!!! Oras, agora aguenta.
Meu caro Hélio, a questão é que você usa exemplos carregados de afeto e dai não consegue ser imparcial, pensar racionlamente... Já dizia a canção de Tom Jobim:  "nas coisas do amor, tentei em vão raciocinar!" No exemplo da religião ou do futebol, os pais oferecerem aquilo que acreditam, mas se o filho quando tiver condições de escolher, escolher diferente, tem que deixar... mesmo que o caminho seja torto, vá haver sofrimento (como no seu caso, Corinthians é o melhor).
A questão da escolha eu vivo isso todo dia, na minha profissão, mas a escolha é dele... o que posso fazer é ajudá-lo a pensar nessas escolhas tortas, nada mais; até que a pessoa crie condições para sair desse sofrimento e fazer outra escolha, um pouco mais satisfatória.
É difícil ser imparcial!

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2015/02/1592159-omissao-de-socorro.shtml

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Os hábitos e as campanhas!!


            Outro dia, por ocasião da crise da água, estava discutindo com umas amigas sobre o assunto e li um artigo na folha de São Paulo - folha 2, opinião -  sobre os hábitos do brasileiro, o qual focava e alertava os governantes para uma campanha na mudança de hábitos em relação a água. Não podemos esquecer a falta de investimento no setor de abastecimento - encamentos, tratamento, distribuição, etc- mas e nossos hábitos? A agriucutlura que desperdiça água com a irrigação por asperção, e nós nas nossas casas usamos a água de maneira descontrolada...
            Nós brasileiros sempre achamos estranho os europeus lavarem a louça de torneira fechada, nós tinhámos tanta água que a torniera sempre ficava aberta; e agora estamos fazendo igual. Hábitos se mudam sim! e por que não investir em campanhas para a bom uso da água que reflita nas geraçãoes futuras? Perigas de acontecer da mesma forma que na crise da energia. Naquele ano, todos pouparam, mas e depois????
            Acontece que campanhas devem ser feitas sempre!!! Já viram alguma cerveja para de investir em propaganda?
            Nos anos 80, as campanhas que alertavam para o uso da camisinha , surtiram um super efeito. Todos em algum momento estavam discutindo o assunto: discutia-se sobre o comportamento dos jovens, ou como os idosos iam aderir a essa nossa necessidade, ou como a fidelidade ia ser encarada dentro dos relacionamentos... e assim foi! Agora, 20 anos depois, quando a epidemia de HIV está controlada, ela volta a ameaçar, pois os jovens perderam o medo da doença, acham que não vai ser infectado e tal. Isso tudo pra falar que li uma notícia que os integrantes do BBB pediram a pílua do dia seguinte, não sei se é verdade, mas de alguma forma, essa notícia cehgou na internet. Como assim, quer dizer que eles transaram sem camisinha?? Fora a gravidez indesejada, e o HPV, o HIV, e as outras DSTs???? A pílula do dia seguinte é pra ser usada quando há uma falha, mas ali, todos adultos, desconhecidos, como não usaram o preservativo? Poderiam até usar a exposição e tirarem da gaveta um preservativo feminino!!!!
            No artigo, eles usavam esse fato para esclarecer o que é a pilula do dia seguinte. Ótimo, vamos divulgar que existe essa possibilidade, que pode ser encontrada no serviço público, como funicona, o que é, tal e tal... MAS...
            Ai campanhas!!!!
            Um exemplo positivo, foi o presidente dos EUA, Barak Obama, que enviou um video (link abaixo) para o Grammy, pedindo aos artistas que usem da sua posição de formadorres de opinião para acabar com a violência de gênero. Ou seja, até o presidente está empenhado para o fato!!!
            A peteca não pode cair, temos que refletir sempre. Seja com relação ao uso da água, ou da energia elétrica, ou das doenças sexualmente transmissíveis, ou da questão de genero, ou do consumismo e assim vai! Que tal nos  habituarmos a pensar sobre nossos hábitos!
            Não dá para nos comportarmos com pensamento assistencialista o tempo todo, estamos acostumados a esperar do poder público e reclamar que eles não fazem nada, mas e nós?

http://www.nbcnews.com/pop-culture/music/obama-urges-grammy-artists-take-stand-sexual-violence-n302606

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Divagações sobre a vírgula

Na semana passada, o texto do Pasquale, na Folha de São Paulo, era sobre a ordem de um enunciado. Este, mal formulado, dava uma impressão errônea do texto (ver link abaixo). O título do texto era: Grupo protesta contra falta água na sede do governo. Como sou psicanalista, pensei no sentido do erro!!! 
Primeiro: como assim, só nos, pobres mortais, deveríamos sofrer com a falta d'água? Acho que todos gostaríamos de que faltasse água na sede do governo, não é? Acho que o erro foi proposital, sim!!! O título como apareceu deixava os leitores irritado e suscitava a leitura do texto, não?
Segundo: como na reforma ortográfica o acento diferencial foi suprimido, não poderia ser uma ironia do autor brincar com a falta d'água e falar sobre a sêde do governo? Nesse momento, nosso governantes estão sedentos pelo poder: brincam como crianças de governar.
Assim, a possibilidade de brincar com a linguagem é daqueles que conhecem. Quando se diz que somente um povo educado pode mudar o rumo do país, gostaria de acrescentar, que só um povo educado pode brincar com sua língua, com sua cultura, pode-se tirar proveito do que se apresenta... Por que tantos riem com as piadas do Macaco Simão? Porque se apropria da situação e brinca com ela. Falta isso quando não temos domínio da língua.
Outro dia, uma amiga contou que por ocasião do aniversário de um amigo mandou um torpedo: Parabéns, felicidade. Beijos (no plural) (sic). Esses parenteses vieram por um texto publicado aqui dizendo da felicidade no singular. Como essa pessoa goza da amizade dela, brincou: São aqueles três beijos de tia ou são beijos de amigo gostoso (sic). Isso tudo sem vírgula, como escrevi aqui. Como era um torpedo, disse que queria ser econômica na digitação e daí usou o artificio da supressão da vírgula, dando duplo sentido à frase. Só pode fazer isso, pois sabia usá-la. Brincar é tão bom, e ainda, "já não ia ganhar abraço e nem beijo ao vivo, pelo menos uma brincadeira!"
Já estamos morrendo de sede e não podemos morrer de sede de cultura?


http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2015/02/1585378-falta-agua-na-sede-do-governo.shtml

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Afeto: se pede ou não?

Faz tempo que não escrevo, estava com saudades. Olhei na data das postagens, faz quase 15 dias... mas esse tema tem me provocado, acho que não escrevi antes pois não consegui achar uma posição apesar de ter conversado com várias pessoas. E já que me propus a discutir aqui minhas inquietações, vamos lá!! Afeto: se pede ou não?
Outro dia, uma amiga disse que afeto não se pede, ou se tem ou não se tem. Não respondi... sou uma pouco lenta para isso, demoro a pensar e pra responder; fiquei pensando... no começo concordei, depois discordei. Por que não se pede? Acho que podemos pedir sim, o que não podemos é obrigar o outro a dar o que pedimos... o outro pode ou não nos dar. Ai estou de acordo.. temos que respeitar (apesar de ser difícil) o que o outro pode nos dar, mas acho que tenho o direito de pedir.
Eu tenho dois gatinhos e quando chego em casa eles, sem a menor cerimonia, me pedem carinho. Algumas vezes estou com mais tempo e posso me sentar no chão e fazer muuuuiiito carinho, mas muuuiiito carinho mesmo, outros dias chego com fome, quero comer e dai faço um pouco de carinho apenas... , eles pedem e eu dou o que posso... e ficamos nós tres felizes. Não deve ser assim com os amigos? Eu peço e o outro me dá o que ele pode... acontece que exigimos afeto, dai é diferente... nas questões dos afetos não se exige, mas se conquista, se dá, se tem... 
Acho que tenho sim uma posição: pode se pedir afeto, não se pode exigir afeto! Afeto não se exige, se pede e se dá! Algumas vezes é dificil aceitar o que o outro pode nos dar, então preferimos nem pedir pois corremos o risco de não termos aquilo que queríamos mas aquilo que o outro pode nos dar! Pois também aprendi com os anos que não se gosta de uma pessoa porque ela é assim ou assado, se gosta e pronta - temos algumas exigencias, é claro.... mas tem que ser inteligente, quanto??? tem que ser culta, quanto???? tem que ser boa, boníssima??? não! Assim vou ficar na dívida!!!! -  e daí gostando a gente dá afeto...muito, pouco... se dá!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A diferença nos pega no corpo!

Fui assitir a Mil Vezes Boa Notie! Para quem me conhece, sabe que mesmo sabendo é só um filme, vivo o filme. Já chorei vendo Dumbo uma porção de vezes, e quando há cena de agressão me retorço na cadeira.
Bom, nesse filme sabia que a personagem era uma fotógrafa de guerra, mas qual? como ele retratariam? são muitas as possibilidades; no entanto a base da estória é a relação da profissional com sua família; não é a guerra em si... Nessa discussão que o filme se propõe pode-se ver a diferença dentro da família de como cada um encara os fatos. Rebeca, a fotórgrafa, fala que sente muita raiva do mundo e quer chocar as pessoas com suas imagens, "fazê-los vomitar na hora do café, ao abrirem o jornal"; a filha mais nova acha a mãe corajosa por se colocar nos lugares que se mete, o maridão e a filha adolescente não suportam mais conviver com a aflição de ver a mulher e mãe se arriscar tanto. 
Mas, é ela quem sente ansia de vomito ao ver uma garota adolescente, com idade parecida com a da filha, ser preparada para ser uma mulher bomba. Ai eu me retorci! Fica difícil entender a diferença. A imagem me pegou no estomago, fui me apertando contra o assento da poltrona e quando a cena se intorrompeu fiquei aliviada. é muito díficil entender. Quanto a problemática de Rebecca, essa é mais fácil, está dentro do meu conhecimento cultural... 

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Desserviço da Rede Globo - vamos aos fatos!

Esta semana na novela Imperador um garoto foi adotado por uma família. Era uma adoção tardia, ou seja de garoto grande, não sei a idade ao certo mas deve ter uns 11 anos. este tipo de adoação é mais a difícil de acontecer. Ponto pra rede Globo que mostra a possbiliade da adoção de crianças grandes. 
Só que o garoto na despedida, chorava e dizia que não queria ir, e ainda perguntava se não pode ficar com a mulher que estava com ele naquele momento. Ela diz que teria que ir, quando a profissional chega para levá-lo ao casal ele reitera a pergunta e ela novamente afirma que ele deve cumprir essa ordem... Ali parecia-me que o menino nem conhecia a família para onde ia. Quer dizer que não houve visitas, passeios, finas de semana juntos para depois ocorrer a adoção???? E se a criança se manifesta contra, por que o juiz iria impor a doação para essa família?
Fui perguntar aos noveleiros quem eram as pessoas e daí fiquei sabendo. A mulher é uma cabeleireira que junto com um travesti cuidavam do menino. O travesti fez uma promessa para a mãe do menino de cuidar dele e já tinha pedido a adoção, mas foi rejeitado por ser travesti. Atualmente isso não é motivo de impedimento para conseguir adotar uma criança. Então a cabelereira entrou com pedido de adoção que também foi rejetiado por ela ser solteira, outra desinformação.
Claro que nesse mundo a fora temos profissionais preconceituosos trabalhando, mas esse é um trabalho de equipe e como tal devem discutir e chegar a um consenso. Assim esses tipos de preconceitos não costumam ser impecilho, ainda mais no Rio de Janeiro onde a novela se passa...
Para informar, a adoação deve ser de comum acordo, isto é, tanto a criança quanto a família devem aceitar-se um ao outro. E quando já há uma pessoa cuidando da criança, como é o caso da novela, que o garoto ficava sob a guarda da Xana, esta pessoa entraria com pedido de guarda e a criança continuaria a viver ali...
Se fosse assim, e a adoção por casais homoafetivos - de mulheres ou de homens? Ou para solteiros - tanto uma mulher solteira como um homem solteiro?
É isso.