domingo, 28 de dezembro de 2014

Lixo de rua

Ouvi outro dia, que o serviço de varrição de rua da cidade de São Paulo retira 4,5 ton (quatro toneladas e meia!) de lixo por dia!! É muita coisa, não? Claro que tem folha das árvores, mas tem muito papel e outros pequenos lixinhos que são jogados nas ruas. e já pensaram em quanto de lixo desce pros bueiros antes da varrição dar conta... Ou você acha que TODO dia TODAS as ruas são varridas?
O poder público não cuida das áreas verdes e vai deixando as construtoras transformar pequenas casas com seus quintais em grandes prédios, com grandes cimentados com quadras retirando as áreas de reabsorção das águas da chuva, fazendo descer tudo para os ralos e paras os sistemas de escoamento público ou seja para os rios. Dai junta com esse lixo todo das ruas descendo para os bueiros, tem mais ter enchente! Ou mesmo os lixões vão ganhando lixo das varrições
Que tal pensarmos antes de descartar pequenos pedacinhos de papel, ou latas pelo vidro da janela do carro, ou bitucas de cigarro...

Sobre as Luzes do Natal : um comentário

E não é que no Japão  existe um lugar onde as luzes que enfeitam a cidade para comemorar a chegada do inverno usa-se energia de óleo de cozinha (eles não comemoram o Natal).
Funciona assim, no final do dia, os bares e restaurantes da redondeza levam o óleo usado para uma usina que transforma em biodiesel, dessa forma, reutilizam o óleo e fazem uso de outra forma de energia diferente daquele usada para abastecer as casas. Na reportagem, 800 l. de óleo viravam 760 l. de combustível. Que boa idéia!!!
Claro que tem um lado negativo, a poluição gerada pela combustão do óleo de cozinha... sim, tudo dois lados.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/12/japoneses-usam-oleo-reciclado-para-iluminar-enfeites-de-fim-de-ano.html

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Funções da Linguagem, uma reflexão!

Entro no caixa eletronico. Vou fazer uma operação e percebo que a tela está com as letras turvas, faço uma brincadeira sozinha... a mulher que está ao lado, se junta a minha brincadeira e damos risada. Não nos conhecemos, mas quando ela sai ela me deseja uma feliz Natal. Fico perplexa, pois se fosse outro momento será que ela se depediria de mim? Me desejaria uma boa tarde, por exemplo?
A comunicção entre as pessoas é algo intrigante. Outro exemplo, outro dia ao entrar em uma loja logo perguntei a vendedora se tinha o objeto de que estava querendo comprar, mas ela sem me escutar deu as boa vindas num discurso decorado que a loja a ensinou. Parei e perguntei o que ela estava dizendo, ela então repetiu o cumprimento. Dai, fiz novamente minha pergunta.
Lá nos últimos anos do ensino fundamental II, antigas 7ª e 8ª séries do 1º grau, aprendemos sobre os elementos da comunicação e é  sobre isso que queria refletir. Esse fenomeno de desejar Feliz Natal ou boas festas, será que as pessoas estão usando da linguagem fática ou da linguagem emotiva?  A função fática - aquela que tem função de testar o canal, o Alô ao telefone, por exemplo - é usada de forma tão habitual que fica displicente.  e como dizer tchau, ou até mais tarde, ou pasa lá em casa, vocês já escutaram isso. pasa lá em casa quando? e o endereço? claro que é só função fática!
Ao perguntarmos Tudo bem será que queremos ouvir a resposta? Não, nós perguntamos e já saímos de perto. A outra pessoa responde andando...Se estamos perto, esepramo que ela responda afirmativamente e continue. Quando escuto essa pergunta sempre espero para ver o que a outra pessoa responderá, e me questiono silenciosamente se a outra pessoa  está bem mesmo como ela disse. Percebo que escutar é muito difícil. Preste atenção quando você conta alguma coisa e a outra pessoa logo palpita, sem perguntar um pouco mais, ou esperar para ver o que você está querendo dela. será que é um palpite, ou será um aconchego, ou puxão de orelha???? 
Claro que essa pessoa que me desejou feliz natal espera que eu tenha alguma coisa feliz... ela nem sabe se sou cristã ou não, mas quer que eu seja feliz em um momento. Isso é o que importa nesse momento.
Mas, e quando um pai pergunta para um filho se este está feliz. Será que ele realmente quer saber se o filho está feliz? e se o filho disser que não, qual será sua reação? Ou quando um homem pergunta à mulher se ela o ama, será que ele quer saber de verdade? E se ela disser que não? Tem coisas que não se pergunta, ou então esteja preparado para escutar a resposta. Sabe aquela expressao: perguntou o que quis, ouviu o que não quis!!! Pois então, pense nisso antes de falar, senão você gera uma frustração no seu destinatário, pois algumas vezes temos que trocar a função da linguagem e e só prestando atenção no tom de voz da outra pessoa, ou do gesto que ela usa que podemos perceber essa sutileza da linguagem! 
Nesses temos de festas, desejo que 2015 traga a felicidade para você!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

De novo, encantada!

Eu de novo escrevendo sobre meu encantamento! Agora é por uma acontecimento da cultura...
Desde outubro deste ano, o metro disponibiliza pianos em algumas estações para que os transeuntes toquem. Olha que coisa linda... qualquer pessoa pode tocar, se deliciar tocando e os ouvintes se delitam com um pouco de música.
Na PUC de SP, na biblioteca, tem um piano também. Quando ia emprestar um livro, e tinha alguém tocando, achava uma delícia escutar uma musiquinha!!! E os pianistas  pareciam felizes, nem ai com o público. Faziam como diz a música de M. Nascimento: "não importando se quem pagou quis ouvir".
Agora, isso está no metro. Uma grande oportunidade para todos.
Nossa cidade é difícil, tem muito transito dificultando a locomoção e claro dificultando nossa participação nos espetáculos, ou concertos ou shows que contecem. Sem falar no fato de que muita gente nunca viu um piano de perto. Ele fica sendo um instrumento de sala de concerto,  inacessível ao grande público e agora está ai, pertinho do povo...
Novamente - já temos as artes plásticas, shows, bibliotecas -  o metro levando cultura para o povo. E nós ganhado mais um poquinho.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Sobre as luzes do Natal

Uma amiga me disse que ultimamente estou com pique para escrever no blog. Acho que é que estou com pouco tempo pra me dedicar aos amigos... e daí escrevo para deixar o pensamento rolar e a discussão fruir.
Eu gosto de ver a cidade enfeitada para essa época. Aprendi com minha mãe a fazer enfeites para deixar a casa com ar de festa. Ela, ainda, gostava de inventar e assim sou eu, sempre procuro um jeito novo de fazer decorar a casa ou reciclo algum material nos enfeites...
Quando era criança, como sou do interior, minha mãe nos trazia (eu e minhas irmãs) para ver a R. Teodoro Sampaio enfeitada. Na década de 70 era um símbolo que o Natal tinha chegado, assim como hoje são os shppings centers. Eram cordões de luzes coloridas esticados pela rua juntamente com festões coloridos e outro ornamento, como são as bandeirinhas na época de São João nos arraiás. Hoje os enfeites se espalham por toda a cidade, tanto os prédios comerciais como particulares investem nos enfeites de Natal, mas uma coisa me incomoda.
Fazemos horário de verão para economizar energia, pois bem. Só que quase sempre so enfeites privilegiam a iluminação. Inúmeros cordões de lampadas são estendidos pelos prédios. Não só em São Paulo, mas em todos os locais. Sempre me pergunto, por que não investir em enfeites mais ecológicos, que não gaste energia? Que tal incentivar os prédios comerciais a criarem enfeites que privilegiem outras adereços. Um bom artesão e um engenheiro elétrico poderiam criar enfeites com poucas luzes e um material que refletisse e brilhasse, fazendo as vezes dos milhares de leds. Alguns vão me dizer que aqueles leds gastam pouca energia. Sim, mas os milhares espalhados pelo país... Vamos esperar o sistema energético entrar em colapso, como foi com a água para incentivar a população a economizar? Temos que aprender sempre, não é assim? Então, que tal trocar as tais luzinhas por bolas prateadas, ou milhares de papel branco???? Sei lá, a criatividade e os profissionais estão aí!

É hora de me despedir...

Aprendemos a viver, vivendo! Nos ensinam que temos que viver cada segundo como se fosse o último, mas só aprendemos isso quando estamos nos separando de alguma coisa.
Nada é para sempre, muito menos um trabalho. É com pesar que deixo meu trabalho para assumir outro. As escolhas fazem parte das nossas vidas, mas gostaria de dizer que foram anos de aprendizado e muita cumplicidade com alguns de vocês. Hoje é sempre um encontro com amigos quando chego para trabalhar e por isso mesmo minha tristeza em deixá-lo.
Por isso fiz questão de deixar registrada minha alegria por ter tido vocês como colegas de trabalho, alguns já foram embora, e com outros pouco convivi, mas todos foram especiais para mim nesses anos que estive nessa instituição. É um trabalho que nos faz lidar com nossos limites e nossa esperança, mas que na jovialidade de alguns e na experiência de outros me faziam investir. (confesso que muitas vezes esmoreci, cai, quase perdi minhas esperanças, mas voltava a acreditar vendo outros tão confiantes).
Às mulheres com quem trabalhei meu muito obrigada, pois me fizeram sentir na pele a exclusão, assim como elas sentem todos os dias. Às crianças, a esperança que me fizeram sentir, pois quando eu pensava que não tinha feito nada, vinha um abraço de confiança... era muito bom sentir isso.
E para terminar mais um trechinho do livro Boneca Viajante, tão especial nesse momento: "E ele absorvendo, como uma esponja, viajando com os olhos, atraindo energias com a alma, perseguindo sorrisos por entre as árvores. Era mais um entre tantos, solitário, com seus passos perdidos sob o mando da manhã. Sua mente voava livre, de costas para o tempo, que lá embalava com a languidez da calma e balançava alegre no coração das pessoas."
Assim me sinto agora.



domingo, 7 de dezembro de 2014

Abrir presente não faz mais parte da educação?

Quando era criança aprendi que quando eu ganhasse um presente deveria abrí-lo na frente da pessoa que me presenteou e agradecer. Isso era tão arraigado em mim que quando alguém não abria o presente achava estranho, sabia que não era educado... Nos casamentos que os presente chegam  e os noivos não estão para receber, eles devem mandar um cartão de agradecimento pelo presente. Aprendi também com meu avó que presente não tem valor - tanto faz se ele custou R$ 10,00 ou R$100,00, quanlquer presente é importante, pois a pessoa fez a gentileza de lhe dar. Guardo esse ensinamento com muito carinho.
Pois bem, atulamente nessas festinhas infantis as crianças não abrem mais os presentes. Será que a norma de educação mudou?  A gente abria o presente e muitas vezes já brincava na festa mesmo, com as crianças que lá estavam. Agora o presente fica para ser aberto depois, a criança sem sabe quem deu pois são tantos presentes a serem abertos juntos... noto que os presentes ficam de lado, a criança mal sabe o que ela ganhou. Será que não seria valioso ensinar a criança a receber seu convidado, dar as boas vindas, receber o presente trazido e depois ela volta brincar, como se fazia antigamente? Isso é educar. Me pergunto, pra que educação? A partir de que idade se deve ser educado, então? Depois reclamamos que os jovens de hoje não tem educação, mas será que ensinamos a importância da educação?

Inconformada!

Vocês sabem que violência de gênero me dá alergia. Não consigo ficar quieta, e a história do professor que fazia assédio sexual com as alunas me dá uritcária, não consigo me calar. Claro que um homem com os adjetivos dele: professor, doutor sai na frente no quesito sedução. Uma pessoa com essa formação leva um pessoa na conversa facilmente. Ele deve ser uma pessoa culta, pois para fazer seu doutorado fez relações diferenciadas, leu várias coisas, já pensou e discutiu diversos fatos. E mais, como é professor de uma universidade pública deve ir a muitos congressos daí contar das viagens, lugares diferentes, gente com que cruzou fasz com que as alunas o idelizem... daí se aproveitar disso para abusar das alunas... que caráter mais perverso!!! E o pior é que tem gente que acha que as vítimas consentiram.. é triste!!!
Denunciar sempre, se calar só até que o medo passe... sei do medo e da vergonha das vítimas... trabalhei com mulheres vítimas de violência de gênero e aprendi que o agressor não tem cara e que sempre vem uma pessoa para questionar se ela não tem culpa nessa história!!???

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O que acontece com nossos jovens?

Outro dia escrevi sobre as crianças que estão impedidas de irem a alguns restaurantes. Hoje escrevo para pensar sobre a sexualidade de nossos adolescentes.
Segunda-feira, dia Mundial de Combate à AIDS nos é dada a notícias que a infecção pelo HIV cresceu 50% nos últimos 6 anos entre os jovens de 15 a 24 anos.
 http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=217975
A justificativa para esse crescimento é que essas pessoas nasceram e cresceram depois que houve o controle da doença, não viram a doença matando amigos e ídolos, assim ele acham que como a AIDS não mata, tudo bem. Esquecem-se de que é uma doença crônica que traz muitos prejuízos à saúde.
Bom, mas na mesma matéria é citado que nos EUA foi desenvolvido um comprimido que previne a AIDS em 92%. Será que é a falta de métodos de prevenção que faz com os jovens brasileiros se contaminem? Mas o Brasil foi também o pioneiro no tratamento compulsório aos infectados, exportou a metodologia para outros países. Penso que seria o comportamento de descaso dos jovens, não? Ou a onipotencia dessa geração? 
Onipotencia porque, quando uma criança é educada sem limites, pode-se ter um jovem onipotente, que não aprendeu a lidar com os limites, com os NÃOS da vida. E deixar de ter relação por falta de preservativo é um não que se impõe. Parar a transa e continuar somente na pegação por esse motivo pode trazer satisfação também e mostra responsabilidade, adolescentes conscientes e não jovens brochas e meninas bobinhas.
Hoje vemos os jovens sem limites para o uso do álcool, das drogas e também para o exercício da sexualidade. Com quantos você ficou numa festa, é pergunta básica entre grupos de adolescentes. Ficar quer dizer dar uns beijos, uns amassos, uns pegas. Só que esse exercício segue a passos largos, dos pegas eles logo passam para a transa e também para a variação dos pares. Parece que atualmente ninguém namora para não ter compromisso, daí pode ficar com outro par e outro par e assim sem envolvimento afetivo. Será? Por que tanto medo de se envolverem?
As crianças viram jovens que tornam-se adultos. Parece que esquecemos essa dinamica natural da vida... ou seja o jovem traz consigo a bagagem do que aprendeu quando criança, com potencial para acrescentar conteúdos e modificá-los, é claro, assim como o adulto. Estamos sempre aprendendo, é que dizem... então nosso conhecimento, nossa forma de vida vai se transformando, mas ela parte de um lugar e esse lugar é a infancia. Tudo isso para dizer que se nossas crianças são educadas como pequenos príncipes (como disse no artigo Crianças Sociais ou Anti-sociais) serão jovens príncipes, e como príncipes estão imunes a repressão, ou a castração (como dizemos em psicanálise) - tem coisas que não podemos. Dai para provocar a onça com vara curta, fica fácil ou seja, se expor a riscos grandes é um passo.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Que encanto!


As boas surpresas nos pegam de uma maneira que é inexplicável, quando vemos estamos pensando na pessoa, ou mexendo no presente recebido, ou pensando no que nos foi dito, ou rememorando algum fato... Certa manhã aconteceu isso comigo. Entrei na sala do meu local de trabalho e escutei duas pessoas conversando sobre um livro infanto-juvenil. Entrei na conversa e quando vi queria ler o livro... fiquei enlouquecida atrás do tal livro, até que consegui e já iniciei naqulea noite deixando apenas poucas páginas para o dia seguinte... sim literatura infanto-juvenil é fácil, mas esse livro é especial chama-se A Boneca Viajante.
Não é um conto de fadas, mas seu princípio é o mesmo: alguém contou a estória para um que contou alguém pro outra pessoa até que Jordi Sierra i Fabra resolveu escrever para meu/ou nosso deleite. O título já conta de que se trata a estória, é a viajem de uma boneca; mas o mais bonito é a razão pela qual a boneca viaja. Kafka, o autor dessa estória, está conversando com sua mulher e esta diz: "Você [kafka] deu vida a uma insólita fantasia, querido.” E ele, numa perspicácia de quem conhece a psicologia infantil responde: “Não, a única coisa que eu fiz foi recuperar um ser humano. Seria a coisa mais triste Elsi crescer magoada por ter perdido sua boneca." (p.112).  
Assim o livro vai nos surpreendendo pelo encanto que aquela fantasia, criada por Kafka para aplacar a dor de uma perda, vai sendo desenhada, forjada acho que é a palvra mais certa. Numa tentativa de ir criando um fim para a estória a boneca escreve para Elsi, sua dona: "Um dia, quando eu deixar de lhe escrever, nós duas vamos saber que nunca chegaríamos tão longe uma sem a outra. Viveremos cada uma na memória da outra, e isso é a eternidade, Elsi, porque o tempo não existe para além do amor." (p. 87). Somente um grande entendedor da alma humana poderia traduzir de forma tão poética a dor dessa criança e assim a necessidade de eternizar a presença da boneca junto de si.
A Boneca Viajante é um livro surpreendente de ensinamentos sobre a psicologia infantil. Vale a pena lê-lo, adultos e crianças!
Bibliogrfia: Sierra i Fabra, J. - Kafka e a Boneca Viajante. São Paulo: Ed. Martins Fontes - selo Martins, 2009.

P.S. A Exposição sobre Salvador Dali no Instituto Tomie Otake é, como o livro de Kafka, linda... vale muitas visitas!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Que alegria!!!

As notícias nos chegam de modos estranhos. Escutei no rádio um projeto de leitura de estórias de ninar nas livrarias. Aquilo me deixou intrigada... como as crianças que não tem gente para ler estórias na hora dormir vão ter acesso às estórias virtuais? 
Fui pesquisar essa estória! Não é que é um projeto super legal!!!
A Casa da Criança de Santo Amaro idealizou um projeto em que leitores foram convidados a lerem trechos de estórias infantis e gravarem, depois enviavam por whatsapp para a Casa e ela punha para as crianças escutarem. Não é bacana!!!
Assim pode-se minimizar uma falta, pois viver em um abrigo não é fácil, ou mesmo apenas estar de passagem enquanto espera uma adoção, ou os pais se reorganizarem. Nada como profissionais atentos e criativos! 
Veja a reportagem http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/blog-da-redacao/gravacoes-feitas-no-whatsapp-viram-historias-de-ninar-para-criancas-de-abrigos/
Parabéns!

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Arte na Rua, não é pra embelezar?

Não há um só dia que as  reclamações sobre a cidade não apareceram, seja pelo transito, ou pela poluição, ou a falta de serviços básicos à população, ou a ciclovia, ou desrespeito com o cidadão e assim vai. Podia arrolar uma porção de motivos que as pessoas acham para reclamar.
Quanto tivemos a lei da Cidade Limpa tivemos uma enxurrada de problematização mas no final todos gostaram. Sempre presto atenção quando saio de São Paulo como as cidade tem uma poluição visual grande. Bom, e...
Dai vieram os grafiteiros e começaram a usar os espaços livres com seus desenhos e enfeitar a cidade, Nem todos gostam, é claro, não se agrada a todos. O grafite traz o questionamento da arte na rua, fora das galerias privadas, dos museus, e dá oportunidade a artistas antes sem chance de mostrar seu trabalho. 
Seguindo esta linha, outras artes começaram a ocupar as ruas. A arte no metro é um grande exemplo. Nesse espaço tem-se desde artes plásticas, fotografia, shows de música popular ou concertos de música erudita etc. 
Assim, a artista Raquel Brust se propôs a enfeitar a paisagem fria do Elevado Costa e Silva - conhecido como Minhocão. A exposição batizada de Giganto instalada nos pilares dessa via retratava rostos de moradores e frequentadores da redondeza. O projeto acabou em janeiro, e agora as fotos iriam perder o colorido com o tempo, numa relação natural, mas não, cartazes foram colado em cima, enfeiando novamente a paisagem, desrespeitando a Lei Cidade Limpa, desrespeitando os transeuntes. Desrespeitando tudo.
A obra que se propunha dar graça e leveza a um espaço público foi destruída. que pena. Ficamos com menos uma obra, com mais sujeira, com menos uma possibilidade de encontro com a arte.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Tem Romã Na Consolação

Ver homens puxando carroças cheias de material reciclado me dói demais, outro dia vi uma família, o homens e a mulher cada uma com uma carroça e dois filhos empoleirado sobre o material. Era lindo ver o casal trabalhando para as crianças, mas era triste ver o trabalho bruto, pesado que tinham que se submeter. Isso sempre me remeter as carroças de antigamente que faziam esse trabalho.
Da mesma forma como isso me entristece, ver a força de vida com que as árvores florescem e frutificam no meio dos carros, do asfalto, longe dos cuidados dos homens me encanta! Quanta força! Pois é, os pés de romã que estão no canteiro central da Av. Consolação, entre a R. Antonio Carlos e a R. Matias Aires, estão com frutos, cheios de romãs. Sim aquele fruto tão caro na época de Natal. 
Agora estou a espera deles amadurecerem, quero vê-los vermelhinhos!! Vai ser lindo!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A Inclusão chega ao parque!

No parque da água Branca, em Perdizes, tem uma estação de equipamentos para cadeirantes. Ela fica entre as baias, perto da equitação adaptada. É um estação com equipamentos cor azul e amarelo (lá tem também os verdes que vemos nas praças, mas este não são adaptados). E mais, os equipamentos tem instruções em braile também. 
Não é sensacional!!!

domingo, 2 de novembro de 2014

Cheiro da Infancia, coisas de criança!

Nessa época, me encanta o cheiro da uvaia, me lembra minha infância. Na minha casa tinha um pé que nos divertíamos chupando uvaia, depois minha mãe fazia suco... huuummm que delícia... muitos paulistanos não conhecem, mas hoje andando pela rua, numa cidade do interior, tinha um pé de uvaia carregado, com muitos frutos caídos no chão. Passei por aquele tapete amarelo e aquele cheiro maravilhoso, me senti tão feliz!
Uvaia é uma fruta do mato, hum é uma delícia: saborosa e muito cheirosa. Aqui em São Paulo, tem dois pés no Parque da Água Branca...
Outra coisa que me aconteceu e fiquei perplexa foi ver uma lagartixa sem rabo... ela corria pra lá e pra cá e eu me vi criança, olhando aquele bichinho, torcendo pra que o rabo cresesse, imaginando como ela teria perdido o rabo... Que delícia me perder nessa brincadeira. Tava tristonha, mas essas duas lembranças me deixaram alegre. Parecia uma menina olhando a lagartixa e depois uma menina leve pisando nas uvaias e enchendo o pulmão com aquele perfume.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Outra surpresa, mas essa eu dispensava!!!

A mídia procura assunto, é claro. E não é que ela achou uma absurda??? Falar da Suzana Richtofen, acrescenta o que para a sociedade? A revista Marie Clarie fez uma entrevista com ela, saber que ela já despertou diversas paixões dentro do presídio, nos ajuda em que? Que tipo de cultura nos faz discutir?
Confesso que fiquei surpresa com a repercusão dessa pessoa na mídia! Pra quê? Não consigo entender porque estão dando tanto espaço para isso.
Querem colocar as relações amorosas que ocorrerm dentro das penitencuárias em pauta, vamos lá, então que tal usar  presos e presas variadas, mostrar o perfil das relações, ou o tempo das relações, etc, mas eu acho que não é necessário discutir uma relação em especial.
O provérbio já diz: há muitas coisas entre o céu e a terra que a vã filosofia pode  imaginar.
Se algum leitor puder me explicar, vou agradecer, porque eu não entendo!

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A Rede Globo me surpreendeu!!!!

Não sou afeita a televisão, e por isso vejo programas muito diversos... novelas raramente, mas numa dessas raras vezes fui surpreendida.
Vou me explicar: ontem, segunda-feira na novela Império, a emissora colocou a discussão do aborto. Sim, é isso mesmo, a personagem conta para o namorado e para a família dele, que está toda reunida pra jantar,  que está grávida. Logo após a surpresa familiar ela diz que não quer o filho. Palpites não faltaram nesse momento, até que o rapaz diz que esse era um problema dos dois e retira-se com a namorada da sala. Argumentos pra cá, argumentos pra lá ela vai falando que a gravidez foi um descuido, o quanto o filho vai atrapalhar seus planos, que é um bebê indesejado e até se compara a esse bebê contando que sua mãe também não a queria mas não teve coragem de fazer o aborto. 
O final vocês sabem, a garota vai ter o filho já que este é neto de um homem autoritário que escuta apenas o pai da criança que aparece na cena radiante de alegria. Bom, mas já é um começo... em pleno horário nobre das novelas brasileiras coloca-se a questão do aborto. 
Não é que as eleições puseram algumas questões na pauta da sociedade?
Não é que as coisas mudam?

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Você se organizou?

Sustentabilidade é o tema da moda! Todo mundo fala, todos têm uma dica pra dar, há até um programa na rádio...
Em 2011, o então prefeito Gilberto Kassab, cassou as sacolinhas dos supermercados... foi um aoê... reclamações para todos os lados, gente reclamando. As justificativas para o uso eram muitas: uso para lixo, mas minha família é grande, como faço compra? eu vou do trabalho e dai não tenho sacola??
Eu sempre lembrava que quando era criança minha mãe fazia comprar e levava a sacola, ela tinha 3 filhas e não dirigia, tinha que fazer compra a pé e carregar a sacola de pano até em casa. Acho até mais prático, pois aquele punhado de sacola...  nos mercados cada uma tinha que levar a sua própria sacola e tinha até um lugar para guardar a sacola, logo na entrada da loja... 
Eu não sou parâmetro, pois levo minha sacola desde 1996 após uma temporada fora do Brasil. Lá se pagava para por as mercadorias na saquinho do mercado! Bom desde então levo minha sacola, claro que alguma vezes esqueço, ou saio do trabalho e passo direto fazer compras, mas tenho várias sacola, ganho sempre dos amigos uma sacola bacana para eu fazer compras... e assim vai.
Quando Kassab acabou co as sacolinhas todos ficaram enfurecidos...
Na padaria, pra que você pegar sacolinha? Nem vem dizer que é muita coisa... E ainda os frios ficam deitados... se levar na mão eles chegam bonitinhos na bandeja!!!  Depois vai pra Paris e volta contando que os franceses levam a baguete embaixo do braço....
Bom, agora o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a partir de novembro, as sacolinhas plásticas devem ser retiradas do mercado. Você fez alguma adaptação no seu dia-a-dia para não pegar sacolinhas no supermercado? Tentou levar sacola de pano em algumas vezes que foi ao supermercado? tentou deixar uma sacola no carro, no caso de parar para fazer uma compra? Por que não foi se adaptando a tal sustentabilidade e tentou usar menos plástico?
De novo vamos ter uma enxurrada de gente reclamando, mas o que você fez para diminuir o impacto da sacolinha?
Bom, agora tem uma lei que determina e pronto!! Reclamação sim, mas menos plástico.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

As vagas demarcadas de estacionamento!

Cada uma puxa sardinha pro seu lado!!! Esse é um provérbio antigo, mas que nos rodeia.
Eu sempre escuto alguém reclamando de que esse ou aquele político rouba, que é corrupto. Sim, é verdade... mas e nós???
Trabalho na região da Av. Angélica, perto de uma local que tem vagas demarcadas na rua para estacionar carros, motos e idosos. Que bom, pois essa é uma região de muitos motoboys, muitos carros e idosos também já que nossa piramide tem alargado no topo. Para minha surpresa, aos poucos as motos tem tomado conta do espaço demarcado para os carros! Agora eles estão estacionando na vaga de idoso!!! São duas vagas para idoso e ambas estão sendo ocupadas pelas motos. Talvez os motoqueiros achem que é muito espaço disponibilizado para essa população.  Então, isso não é corrupção??? Eu sempre digo que a lei para ser cumprida tem que estar internalizada, respeita-se as vagas para os carros pois todos tem direito de estacionar - motos e carros - e não porque tem multas! tem multa sim, mas cadê o guarda? Enquanto o guarda não parece, vamos aproveitar??? Como assim????  
Quando não tem vaga, temos que procurar, não é simplesmente parando na vaga de outro. O espaço público é de todos, temos que aprender a conviver com as dificuldades desse conjunto. É por isso que eu digo, cada um puxando a sardinha pro seu lado. 
Vamos respeitar no pequenininho ( o dia-a-dia) que dai podemos falar do grande (a corrupção na política) com prorpiedade! 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Parcerias Tortas

Adoramos fazer parceiras, com amigos, com colegas de trabalho. Somos estimulados a trabalhar em grupos desde pequenos. Amigos, colegas de trabalho estão sempre fazendo parcerias e também empresas: escola de educação formal com escolas de línguas, ou academias de esportes com clubes e assim vai. Mas e a parceria da indústria de bebida alcoólica e as agremiações estudantis?
A mim me parece estranho! no entanto a industria cervejeira oferece aporte financeiro para 63% das agremiações, que tal?
Parece que estamos andando na contra-mão? Enquanto temos várias campanhas para diminuir o consumo de álcool, vem essa notícia?
Há muitos anos, trabalhei com um profissional que ao voltar de um congresso na Dinamarca contou-nos que num jantar o garçom apenas perguntava se o participante estava dirigindo ou não e dai oferecia a bebida com álcool ou sem álcool. Sim, pois a organização da festa era responsabilizada caso algum acidente de transito acontecesse por essa causa - álcool e direção! E agora nesse momento temos a associação entre as agremiações e a industria cervejeira.
Claro que estudante acha boa essa parceria, pois jovens são imediatistas, vamos beber!!! Que tal deixá-los pagar pela bebida consumida? Tudo na vida tem um preço e a bebida alcoólica nas festas também!
Dai quando acontece um acidente como o que matou o jovem estudante da Poli - USP ficamos todos penalizados, chocados, tentando achar O culpado. E tem? São tantas as variáveis que fica dificil ter um culpado! Claro que achar um culpado nos tranquiliza, pois o mal está lá! 
Novamente o que pesa é o dinheiro, não seria mais prudente deixar de ganhar um pouco... é só um pouco pois as festas vão acontecer e as agremiações vão comprar! e as indústrias não vão estar envolvidas numa parceria estranha. 
Que tal pensar no conjunto?

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Crianças sociais ou anti-sociais?

Recentemente alguns restaurante cariocas puseram em prática uma lei de 2013 que torna legal a proibição de crianças em locais públicos como restaurantes e hotéis. Isso não é discriminação.
Bom, quando vi essa reportagem, fiquei perplexa, e por isso resolvi escrever. Crianças gostam de brincar, de conversar e de aprender. Quem já não teve uma criança desconhecida por perto e logo estava rindo e conversando com ela...
Então, por que proibir as crianças de aprenderem a frequentar um restaurante? Porque elas tornam o ambiente uma balburdia! Sim, mas será que elas fazem isso para perturbar os outros adultos que estão no restaurante? Elas não param a brincadeira porque os pais não as repreendem, não? As crianças são concretas -o que se faz no restaurante? Come-se... então não tem que fazer firula, acabar o almoço e ficar conversando... ou deixar a criança esperando muito tempo a comida. Nem sair para jantar no horário dela dormir, criança com sono perturba mesmo...
Apenas restringindo as crianças do convívio social vai nos fazer pensar que resolvemos o problema. pois não teremos mais crianças perturbando nossos almoços, mas onde ela está? Perturbando outro lugar. Que tal os pais se tocarem e fazerem a que se propuseram: almoçar, jantar e ensinar o filho a frequentar o restaurante! Isso dá trabalho, mas quem achou que educar não daria? 
Comer de boca fechada...ah mais ele só tem 3 anos... bom mas tem que aprender, não vai conseguir agora, mas aos poucos consegue... não pode correr em volta da mesa enquanto espera a comida chegar... sai com a criança pra fora e espera na calçada, pode ser divertido ver as pessoas passarem, contar quantas pessoas passam usando shorts, quanto carros pretos passam pela rua ... Na hora que chegou a comida, entram comem e vão embora. Assim essas crianças aprendem e os pais se divertem!
Que tipo de adultos queremos, um bando de mal educados, criados por pais mal educados também, não?

A propósito: tem um blog bem bacana -  Escreva Lola Escreva! Dá uma espiada lá!



sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Quando as notícias me pegam!

Muitas vezes quero escrever alguma coisa, mas nada me chama a atenção, outras vezes vejo notícias que me impelem a escrever. É os caso da faixa para viciados em celular.
Terça-feira foi inaugurada na China a primeira faixa para viciados em celular. Ela tem apenas 50 metros e fica sobre uma ponte. A questão do uso do celular pelos chineses já fez o governo colocá-la como questão de saúde pública uma vez que os ferimentos causados pelo uso excessivo desse aparelho nas ruas são um fato; e agora, uma empresa privada aproveita-se dessa fraqueza da sociedade e instala uma faixa própria para facilitar o transeunte com seu aparelho. Não seria mais produtivo ela aplicar esse dinheiro em um programa para retirar as pessoas desse vício?
Uma ponte é uma construção que facilita a passagem das pessoas sobre uma obstáculo natural, que possibilita as pessoas irem de uma lado ao outro do rio o que promoveu a integração de comunidades antes separadas.  A possibilidade dessa travessia tem valor agregado, que as pessoas deixam de pensar depois de algum tempo. Em julho fiz uma caminhada pelo Vale do Pati - na Chapada da Diamantina, e atravessar um rio era muitas vezes difícil, pois tínhamos que caminhar sobre as pedras ou irmos até um lugar mais raso que possibilitasse a travessia, ou mesmo tínhamos que dar a volta na cabeceira do rio... Ali nem queríamos o celular, olhar a paisagem era nosso desejo.
Penso que atravessar essa ponte também tenha seu encanto que foi perdido pela população de tanto uso, por não olhar a sua volta. O uso compulsivo do celular me faz pensar numa sociedade triste e imatura. Acho triste caminhar sem olhar a nossa volta, sem olhar para as pessoas que passam por nós. Imatura pois essas pessoas não estão preocupados com seu entorno, mas sim consigo mesmo, como um bebêque ahca que o mundo giro em torno dele; usar o celuluar sem se aperceber do seu entorno é como se não existissem outros pedestres, o carro, as demarcações das vias....
Quanta ambivalência: ao mesmo tempo em que estão conectadas, estão desconectadas!!!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Continuando o Quintal Paulistano

A natureza tentando sobreviver nessa selva de pedra não cansa de me surpreender! As árvores frutíferas produzindo é encantador. Lembram que falei do mamoeiro na Av. Sumaré, pois é, tá lá um mamão no alto, coisa linda. E agora, tem o tempo das amoras e também lá na Av. Sumaré tem muitos exemplares, e elas estão espalhadas por toda São Paulo. Sem falar nas pitangueiras que agora estão floridas!!! Hum cada uma mais linda.
Achei um exemplar do cacueiro (sim pé de cacau), aqueles que dão o cacau... que faz o chocolate.... que tem na Bahia.... pois é na R. Itacema no Itaim, tem um pé lindo, e cheio de frutos. Vamos ver se amadurecem.
Mas não são apenas as frutas que são encantadoras. E os passarinhos que insistem em sobreviver nesse mundo sonoro sem limites! No meu apartamento sempre voa por perto um beija-flor, 'tiquinho', e olha moro bem no alto e vai lá me visitar, quanto privilégio. Sem falar nos sanhaços, e maritacas que vem me acordar e estão sempre bagunçando nossos ouvidos uma vez que não estamos acostumados a ouvi-los!
E no Parque da Água Branca tem um mico... lindo, super adaptado. Eram três, faz tempo que não vejo todos, apenas um, será que morreram. Não é difícil, pois sobreviver ali é um esforço.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A morte pelo Ebola

Nada mais triste que assistir, sem poder fazer nada, um surto dizimando toda uma região. E deixando a população do mundo em pânico os aeroportos da região foram fechados, atletas proibidos de participarem de Competições Internacionais uma vez que moram nas regiões atingidas, e os doentes trancados nos hospitais.
Ontem um rapaz fugiu do hospital. Corria pelas ruas numa feira  livre, e os outros consumidores corriam dele, todos em pânico, até que foi capturado. Alguns funcionários do hospital,vestidos como se estivessem mexendo num enxame de abelhas ("africanas"), capturaram-no e devolveram ao hospital. A cena era de captura a um animal. Há vida possível para aquele moço?
A morte do época da ciência não é digna. Não acho que ele deve estar fora, mas olhando pelo lado do rapaz, ele tem o direito e ver as pessoas que ama, morrer ao lado dos familiares.
O lema "quem ama, cuida" é valido, mas muitas vezes traz sofrimento. 
Muitas vezes, a medicina paliativa retira do hospital e manda para casa uma pessoa que sabidamente não tem mais nenhuma chance de vida para morrer junto com seus familiares. Esse rapaz, contaminado com o vírus Ebola, não tem mais chance de vida e não pode ir pra casa. Quanta tristeza.
Não estou defendendo que ele saia, mas defendo que ele seja compreendido no seu ato pois é um ato de desespero! Ele já está enterrado antes de morrer! Que dor!!!

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A morte vem nos tirar do lugar, sempre!

Todos nós sabemos que vamos morrer, mas quando ela chega para levar alguém, ficamos surpresos. Perguntamos o que aconteceu, mas por quê? Era tão jovem, ou ele não estava doente, estava? ou descansou, isso para minimizar nossa dor, etc etc... Quando é homicídio, sim, ficamos chocados com a violência e o suicídio???? Esse nos desassossega, por quê, o que aconteceu?
Desde a morte de Robin Williams na semana passada escuto lá e cá as pessoas indignadas pois no imaginário coletivo ele era feliz - era rico, famoso, bonito, ganhou o Oscar... e mesmo assim se matou! Nenhum desses atributos fazia Robin William feliz, era a dureza da vida o que mais lhe tocava.
Li num artigo de jornal que ele dedicava parte do seu dinheiro para questões humanitárias e que permaneceu um dia inteiro ao lado de uma criança doente que desejava conhecê-lo. E também que quando estava entre amigos tinha voz baixa e trêmula, aqui temos o homem Robin Williams e não o ator. Talvez foi essa fragilidade que o fez cometer o ato de suicídio, não suportou sua finitude - o diagnóstico de Mal de Parkinson e a morte de um amigo.http://alias.estadao.com.br/noticias/geral,genio-desesperado,1544700
O imaginário da riqueza e da beleza parece que nos protege de pensar na vida dura, mas Robin Williams nos coloca cara a cara com essas crenças. Não é porque é rico ou belo, ou famoso, ou... que é imune a dor.
A morte de Robin Willliams nos mostra a necessidade de estarmos juntos com nossos amigos (aqui incluo nosso familiares) de forma inquieta, sem preconceitos (positivos ou negativos), pois só assim podemos escutar as nuances da existencia de cada um.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

As lições do cinema

Na semana passada, assisti o filme Hoje eu Quero Voltar Sozinho. Já quase saindo de cartaz, e muitos comentários já ouvido consegui me programar para ver. Fiquei surpresa com o filme, pela questão da relação pais-filhos;já a questão da sexualidade, mais comentada, achei secundária. Não é bem assim, é que o diretor trata da descoberta da sexualidade com muita delicadeza, bem nos moldes dos nosso tempos. Leonardo ao perceber seu amor por Felipe conta para a amiga e a questão gira em torno de ser ou não correspondido. O filme nem traz a tona a questão da aceitação dos pais, ou dos amigos. O choque da menina é porque ela era apaixonada por ele e não por ter um amigo gay. É simples, bonito... Leonardo não sabe o que sente sua paixão, é gay também ou está "ficando" com a menina bonita da sala, que é o comentário dos colegas.
No entanto a relação pais-filho é trazida ao público com muita sagacidade. Pais e filhos adolescentes têm que prestar atenção. Inicialmente a questão gira em torno de ter um filho cego. Percebe-se quão difícil é para a mãe, deixar seu filho "se virar", o pai é mais tranquilo, percebe as limitações do filho, mas confia, com medo! E é nesse aresta que ele escuta o pedido do menino de ir fazer intercambio, ou seja o garoto mostra que tem conhecimento de seus limites, mas quer alçar vôo. O pai percebendo a angustia do filho vai ajudando a mãe a ver o filho como um adolescente e não mais uma criança cega! O diretor vai girando essa posição com muita delicadeza e quase no filme do filme a mãe repreende o filho e ela questiona sua bronca, ela diz que também desagradava seus pais, mas agora ela é mãe e por isso se preocupa com ele. A deficiência deixa de ser o foco da relação deles e agora é a parentalidade que entra em cena! Belíssimo!

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Conviver com a ambivalência é difícil!!!

Eu ainda leio o jornal impresso, então logo cedo, ao acordar tenho o ritual de pegar o jornal na porta de casa. Qual minha surpresa, a notícia da avó da Praça de Maio que achou seu neto que foi "roubado" na época da ditadura. Fiquei feliz com a notícia...
À tarde, ao abri a internet vejo uma notícia que me deixou surpresa. Esta de modo negativo. Uma britânica que fazia sexo com seu filho de 12 anos. Como assim???
Enquanto a avó não poupa esforços para ter seus ideais vivos, a mãe britânica rompe sua ética e abusa de seu filho!
São as ambivalencias da humanidade!!!!

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Dois Mundos!

De volta!
eu nem sou fã de futebol, sou uma torcedora apenas, mas mesmo sendo assim a copa me tirou da real. Cada dia de jogo sentia a cidade pulsando mais forte, parece que tudo girava em torno disso. Mesmo não querendo parar me sentia impulsionada. Pensava e o mundo, o que está acontecendo, e a economia brasileira??? Bom...
Depois caminhar pelo Vale do Pati. Pois é, 2014 e um lugar que fica a 2 horas da cidade! Energia solar para asa coisas básicas, ou seja, banho frio (e não pensem que é quente, a média da temperatura é de 20 graus), sem luz no quarto, nem fora da casa. Após o jantar, conversava com os outros hóspedes e 20h30m já íamos para cama dormir e assim claro às 6h e pouco o sono tinha acabado, levantava e o dia recomeçava! Internet, telefone, nem TV tinha. Rádio tinha quebrado e o dono da casa não tinha consertado. No entanto, para atender aos turistas, a mula ia e vinha da cidade trazendo provimentos para a casa. A mula saia cedinho e voltava a tarde. Nem todos os dias. Dona Maria e Nayra sabiam se programar. era muito bonito ver a vida acontecer de outro modo.
No café da manhã, pães quetinhos, saídos do forno a lenha (é claro), junto com bolos, mandiocas, bananas cozidas, e mais coisas gostosas. À que horas elas tinham acordado? No jantar, hummmm, que delícia, depois de um dia caminhando, subindo e descendo e admirando a belas paisagens, aquela comida maravilhosa. Godó de banana verde, feijão andu, palmito de jaca, compunham nosso jantar!
Agora na cidade, conectados, com TV, internet e telefone, claro esqueci a senha do blog. São tantas as senhas, ou seriam tantas requisições? Que experiências diferentes. No vale do Pati o tempo caminha lentamente enquanto na cidade o tempo voo!!!
Agora, o celular fica longe, como antes, que o telefone era fixo e só sabia que haviam me ligado quando chegava em casa!
Preciso de tantas senhas?? Só algumas, e uma é para compartilhar com vocês aquilo que vou pensando.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Sobre a felicidade: algumas idéias!!!




Depois de um tempão sem escrever, a felicidade veio me tirar do lugar!
Não me lembro onde li certa vez, que ao desejar felicidade para alguém esta deveria ser no singular. Fiquei intrigada, sem entender, mas passei a fazer do modo como tinha aprendido, sem apreender o sentido... Qual minha surpresa quando domingo passado no programa Café Filosófico da TV Cultura (link abaixo) estavam Flávio Gikovate e Renato Janine Ribeiro discutindo sobre a modernidade. Bom como sou fã dos textos do Renato parei para assistir. Logo veio o tema sobre a felicidade e daí Renato dissipou minha dúvida... ele falou de uma confusão que se faz atualmente entre felicidade e prazer e daí sim cabe felicidade no plural. No entanto, explicava ele, felicidade é um estado de alma, a sim, isto é singular! Ainda ressaltou que a língua portuguesa tem o verbo ser e o estar, e que há diferença no sentido das frases. Ele comentou que a pessoa não está feliz, mas ela é feliz.  Ele até comparou com o momento que estava vivendo dizendo que era prazeroso estar ali com Flavio, tomando vinho, discutindo com a plateia mas que a felicidade independia disso tudo. Sim, felicidade é algo maior.
Bom depois dessa introdução, posso falar o que penso. Na atualidade, me parece que as pessoas vivem prazeres múltiplos e que disso decorre a felicidade, por isso desejamos felicidades para os outros. Na verdade estamos desejando que eles tenham muito prazeres, já que o prazer é passageiro... consegue-se um e depois já queremos outro e outro... Freud se dedicou a explicar isso. E ainda, me parece que a falta de entendimento do que é felicidade faz com que as pessoas busquem prazeres incessantemente!....
Não sei julgar a felicidade do outro, mas algumas vezes escuta as pessoas falando sobre felicidade é me parece superficial, será que elas não estão confundindo prazer com felicidade? Claro que dá muito prazer viajar, mas será que ela é feliz por viajar? Penso que não e a viagem que a deixa feliz, mas sua alma que engrandece ao conhecer coisas novas, ao se deparar com situações diferentes e poder resolvê-las...
Assim, desejo a todos meus leitores que sejam felizes!!!





http://www.cpflcultura.com.br/wp/2014/05/14/nossa-sorte-nosso-norte-para-onde-vamos-com-renato-janine-ribeiro-e-flavio-gikovate/

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Ato de Liberdade??

Ontem a televisão mostrou um episódio em que uma mulher comete um furto para ser presa e romper com sua rotina estressante de dona de casa, mãe, esposa e professora. (link para o noticiário abaixo). 
Ela conta que não tinha tempo para desfrutar da vida como gostava e que agora na cadeia achou esse tempo. Seu marido está desesperado (segundo a reportagem) pois não sabe fazer as tarefas que ela deixou.
Bom, esse ato denuncia dois fatos: 1. a falta de diálogo entre as pessoas; 2. como os sistema prisional é engraçado.
Gostaria de tecer alguns comentário a respeito desses dois pontos. No primeiro - a falta de diálogo - só assim ela conseguiu ser escutada pelo seu marido? Ficando presa é que tem liberdade? Qual liberdade ela está procurando? Havia muitos jeitos dela fazer esse marido escutar:  vamos pensar alguns: e se ela não voltasse pra casa depois de uma dia de trabalho; ou se ela fizesse uma viagem deixando um bilhete comunicando sua saída, e se ela deixasse a casa sem comida ele sem roupa limpa, e se rompesse com sua rotina não usando o carro, o que a obrigaria a fazer tudo em outra velocidade, e se ela pegasse um livro quando ele pega o jornal.... Bom, há tantas maneiras, nada disso ela conseguiu fazer, teve que por "a boca no trombone" ou na TV, só assim seu marido a escutou!!! Que tristeza de relação!!!!
No ítem 2, denuncia o sistema prisional, pois todos sabem que não se fica em uma cela sozinha, todas as delegacias estão superlotadas, assim ela não teria silêncio para escutar seu som... de que prisão ela está falando?
E claro, me chama a atenção que essa mulher prefere ter sua liberdade cerceada , e a liberdade de ver o sol, beber água, comer o que quisera, por exemplo a brigar pelos seus direitos com seu marido e filhos!
Que tempos são esses?
Espanta que há alguns dias escrevi sobre o uso excessivo dos celulares e agora escrevo sobre a falta de diálogo...


terça-feira, 6 de maio de 2014

Daniel Alves ganhou uma banana mas também deu uma banana!

Não dá para ficar quieto no episódio em que Daniel Alves come a banana. No ato de comer, Daniel devolve uma banana, no sentido figurado, pois ele não recebe a agressão, mas lapida o ato e ressignifica. Isto é uma ato de civilidade. Por que não chamar a atenção para isto? Ele foi tão simples e eficaz ao responder o ato violento que houve toda essa repercussão. Parabéns! Já a campanha, para mim tirou o mérito do ato não agregando valor ao ato.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Exuberante e Bela

Este clima seco tem nos dado muitas sensações ruins, abafamento, secura nos lábios, o grande mostro, o medo da falta d'água, etc, etc... mas não posso deixar de lembrar que no canteiro central da Av. Fonseca Rodrigues ergue um Ipê rosa, lindo majestoso, exuberante de flores. Ele parece não se importar de estar em meio a tanta poluição a tanta gente desatenta, a tanto barulho... Ela apenas floresce e dá seu espetáculo. Não se vê seus galhos, nem suas folhas, pois há tantas flores, que caem e foram desde o chão aquele espaço de rosa.
Queria ser agora Raduan Nassar, meu escritor favorito, para poder com sua beleza contar dessa linda cena, mas como não sou espero apenas aguçar a curiosidade de vocês para que essa linda árvore ganhe vosso olhar!

O que faz o celular nas nossas mãos?

Entrei no elevador e lá já estavam  duas pessoas, cada uma com seu celular na mão olhando, mexendo... Descemos,  peguei o meu caminho rumo a Av. Paulista. Quando cheguei no Conjunto Nacional tinha a exposição Risadaria, e um dos quadrinhos era um campo com um menino no centro com uma bola no pé e vários garotos em volta mexendo nos seus celulares... Ninguém para jogar com ele. Outro dia escutei uma noticia que dizia que na China o uso de celular na rua já é problema de saúde pública pois o uso deste eletrônico causa muitos acidentes gerando altos custos para o governo com relação aso cuidados dessas pessoas.
Não é raro vermos pessoas se exercitando nos parques com seus celulares.
Não tem como fugirmos dessa realidade, temos que pensar!!!!
Por que temos que nos entretermos conosco mesmos nos lugar público? Por que temos que falar ao celular enquanto caminhamos, ou dirigimos? 
O que não podemos perder? Por que ficar parado sem fazer nada nos incomoda? Então, por que reclamamos da falta de tempo? Seria uma inabilidade social?
Mas somos super conectados, temos muitos amigos no Facebook, muitos seguidores no Instagram, no Twiter... com que estamos conectados?  
Algumas vezes até me dá inveja pois o celular das pessoas não para de tocar enquanto o meu toca uma vez ao dia, ou duas... 
Então, ficar parado, olhando as pessoas passarem é tão gostoso, podemos observar a combinação das roupas, os andares, as pessoas conversando, ou quando estamos passeando aprendemos tanto dos costumes do lugar... e conversar com o desconhecido que está na fila ao seu lado é tão divertido, as falas são tão diversas, e porque não falar com seu vizinho no elevador...
Será que queremos tempo para fazermos cosias conosco mesmos? Ou para continuar a reproduzir o que já sabemos? Viver não é estar aberto aos encontros, ao inesperado? Parece que ao nos conectarmos ao celular perdemos  a conexão com o outro real, que está ao nosso lado.
Será que o celular não serve para nos tirar do perto do desconhecido?

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Quanto mais eu corro, mais a assombração aparece!

Digam que estou sonhando... que a pesquisa do IPEA é um sonho meu, que ela não existe. É de ficar indignado com essas notícias de violência contra as mulheres. Sei que a pesquisa é uma consequencia do fatos que vieram acontecendo nos últimos dias no metrô de São Paulo e pela internet. O que chama atenção é que 65% de pessoas, ou seja, as mulheres também estão nesse montante.
Há muitos anos atrás, ouvi um depoimento de uma mulher que havia sido violentada à noite, pois tinha saído comprar remédio para a filha,e o delegado havia feito esse comentário: O que ela queria, sair tarde da noite??? E ela respondeu: o que ele queria que ela fizesse, deixasse minha filha sem remédio? Então, não se pode sari á noite, e agora não se pode usar a roupa que queremos.
Não podemos deixar de lembrar que vestir roupas curtas, esvoaçantes faz parte da cultura brasileira. temos um clima quente. Outro ponto é que somos descentes dos índios, e eles usam poucas roupas. E não é porque as índias estão com os seios de fora que elas são desrespeitadas!!! Não, nenhum índio 'mexe' com a indía porque ela está vestindo assim... e olha, dizem que eles não são civilizados????
Temos ainda a cultura negra se juntando aos nossos costumes... os negros trouxeram os costumes africanos, o qual a vestimenta não também não cobre o corpo todo. 
Assim, não somos bichos que não temos controle do nosso corpo. As mulheres podem sim sair com a roupa que lhes apraz, e os homens tem sim que respeitar, pois temos a educação para frear os instintos!




quarta-feira, 26 de março de 2014

As crianças mudaram?



As crianças estão diferentes, as brincadeiras, a relação com os pais (se fala que os filhos são pequenos príncipes, dentro de casa). Não é raro escutarmos pais falarem que seus filhos não saem do computador, ou não param de jogar no celular... mas e antes????
Antes as crianças brincavam na rua... e não queriam para de brincar e entrar para o almoço!!! Não é? Ou então estavam brincando de boneca e não queriam parar para fazer lição, e daí demoravam a guardar, a mãe ficava brava, entrava no meio da criançada e fazia com as crianças fossem estudar. Ou seja, ordem dada, tem que ser obedecida. E não era porque ela queria, mas ela estava educando e algumas frustrações tem que ser sofridas.
Sim, crianças não querem parar de brincar, elas querem o prazer imediato, ainda não aprenderam a postergar o prazer. Freud tem até um texto intitulado “Mal Estar da Civilização”, no qual ele discute as regras sociais e a necessidade delas para termos uma sociedade com essas bases. Então o que mudou?
Não seria a relação dos pais com os filhos que mudou? Era para almoçar, a mãe chamava 1 vez, 2, 3 e as crianças acabavam vindo para a mesa. Hoje vemos os pais delegando responsabilidades aos filhos, do tipo ‘se você não quiser comer agora, depois vai ter que comer sozinho’, ou ‘não vamos esperar você, nós vamos comer’.
Outra observação é que hoje, muitas vezes se dá comida para o bebê em frente a TV, pois bebê não senta à mesa, e os pais ou responsáveis não a trazem para a cozinha, ou copa, ou sala de jantar.... o hábito continua, pois criança de 2 e 3 anos é difícil de comer, brinca com a comida e daí fica na mesinha dela em frente a TV, vai crescendo e precisa vir à mesa, mas e agora, como trazê-la para essa atividade familiar?
Talvez os pais nem estejam em n a hora do almoço e do jantar e as pessoas responsáveis para facilitar o serviço, dão comida para a criança antes, ela sozinha a mesa é muito chato, porque não deixá-la comer na sala em frente a TV. Daí na hora do jantar, os pais pedem que os filhos venham comer junto, mas os filhos não querem parar de brincar ou trocar mensagem com os amigos (vamos falar a verdade, é tão gostoso conversar com nossos pares, entre os adultos, ou entre as crianças) dizem que não estão com fome, os pais como acham que devem respeitar o ritmo dos filhos deixam-no comer depois e assim vai, come-se hoje dessa forma, amanhã também e assim vai.
Antigamente, quando as brincadeiras eram mecânicas, os pais eram mais determinados ou autoritários ou tinham pulso firme, não sei como denominar isso, mas hora de comer, era hora de comer. A criança podia fazer a onda que quisesse, tinha que comer. Se tivéssemos que respeitar os horários individuais, como a fábrica funcionaria, ou as escolas fariam com o horário do lanche????
Que tal pensarmos em como estamos educando nossas crianças ao invés de reclamara que eles não fazem? Nós também não queríamos obedecer!!!!