quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A morte pelo Ebola

Nada mais triste que assistir, sem poder fazer nada, um surto dizimando toda uma região. E deixando a população do mundo em pânico os aeroportos da região foram fechados, atletas proibidos de participarem de Competições Internacionais uma vez que moram nas regiões atingidas, e os doentes trancados nos hospitais.
Ontem um rapaz fugiu do hospital. Corria pelas ruas numa feira  livre, e os outros consumidores corriam dele, todos em pânico, até que foi capturado. Alguns funcionários do hospital,vestidos como se estivessem mexendo num enxame de abelhas ("africanas"), capturaram-no e devolveram ao hospital. A cena era de captura a um animal. Há vida possível para aquele moço?
A morte do época da ciência não é digna. Não acho que ele deve estar fora, mas olhando pelo lado do rapaz, ele tem o direito e ver as pessoas que ama, morrer ao lado dos familiares.
O lema "quem ama, cuida" é valido, mas muitas vezes traz sofrimento. 
Muitas vezes, a medicina paliativa retira do hospital e manda para casa uma pessoa que sabidamente não tem mais nenhuma chance de vida para morrer junto com seus familiares. Esse rapaz, contaminado com o vírus Ebola, não tem mais chance de vida e não pode ir pra casa. Quanta tristeza.
Não estou defendendo que ele saia, mas defendo que ele seja compreendido no seu ato pois é um ato de desespero! Ele já está enterrado antes de morrer! Que dor!!!

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