segunda-feira, 27 de abril de 2015

Será que estou só enxergando o fel social??

Deculpem-mas mas ando um pouco triste com as crueldade da sociedade. To igual a música do Zeca Baleiro: eu acordei triste... tristinho... e dai parece que nossos olhos só enxergam isso; como não sou poeta, escrevo para ver se, de repente como na música, fico feliz e quero mandar flores ao mundo!!! Será que sou que estou sendo cruel?
Meus pais - ele com 84 anos e ela com 90 anos, contrairam dengue, e dai vi como uma doença tão simples, digo simples pois sua cura depende de hidratação e alimentação, pode fazer tanto estrago Não é necessário nenhum medicamento sofisticado como no caso da Aids, ou de um câncer, mas mesmo assim as pessoas morrem por causa dessa doença. Morrem porque não se faz o diagnóstico rapidamente - e só um exame de sangue!!! -  ou elas não tem água tratada, e não tem comida! É muito triste pensar isso! Se não morrem de dengue, morrem de malária, desnutrição.
Não bastasse isso, fui assistir O Sal da Terra, um documentário sobre Sebastião Salgado, que fotografa as mazelas da vida, a pobreza de Ruanda junto com a guerra... como a humanidade pode deixar morrer de fome um povo enquanto a sociedade está preocupada com o consumismo, as pessoas são meras cascas... digo que são cascas de ovo de chocolate, se quebram facilemente e derretem...
Depois, vejo uma entrevista da Ruandense que estava em São Paulo para alertar o mundo sobre a violência que estão expostas as mulheres de seu país. Saio na rua, um sábado de sol, e vejo as pessoas carregando placas publicitárias de casas... Antes as construtoras punham cavaletes, mas como essa prática é proibida, agora usam pessoas, que ficam o dia todo em pé, no sol com aquele peso sobre o corpo. É desumano, só fazem isso pois não tem outro emprego... é tudo muito sofrimento!
Estou amarga, eu sei, mas não consigo fechar os olhos!!! espero amanhã acordar alegre... alegrinha... ter um bálsamo para os olhos e enxergar coisas menos duras.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Caqui - 2 receitas

Hoje vou compartilhar uma receita de caqui, já que a proposta do blog é De Tudo Um Pouco! 
Estamos na safra do caqui, uma fruta que até pouco tempo atrás eu não gostava, mas via minha mãe se deliciar com essa fruta, e uma prima dise que Caqui Fuyu era gostoso. Vamos lá, tentei, e deu certo, gostei. Dai como gosto de cozinhar, resolvi inovar e aqui vai:
Salada de Caqui Fuyu

1 Caqui Fuyu
1 Cebola 
Sal, azeite e Pimenta do reino

Corte o caqui em fatias bem finas, corte a cebola também em fatias finas. Disponha como carpaccio o caqui rpimeiro de pois a cebola em rodelas. Tempere a gosto. Bom Apetite!!!

Suco de Caqui com Limão Cravo - sujestão de uma amiga que gostei

Bata 1/2 caqui rama forte, com 1 limão cravo e açúcar a gosto. 
Delícia!!!

A vida conectada!!!

     Reclamamos que não temos mais tempo nada, mas a não queremos em momento algum ficar parados, olhando a paisagem como faziam os antigos, conversando na porta das casas... hoje queremos estar em todos os lugares e assim o tempo voa!!!
      Cada dia precisamos inventar um novo modo de estarmos conectados. Antes eram as cartas, passamos ao telefone, depois aos emails, ao telefone celular e este ganhou aplicativos que nos oferece diversos aplicativos para nos colocar no mundo.
      Em 30 de abril  do ano passado, escrevi aqui um texto impulsionada pela notícia que no Japão, uma empresa financiou a pintura de uma faixa que serve exclusivamente para pessoas falando, teclando, escrevendo ao celular, e que lá o uso do celular é uma problema de saúde pública devido ao grande númeno de acidentes - tipo tombos, choques - que acontece enquanto usam esse aparelho. Esta semana, fiquei olhando as pessoas na rua, estamos quase iguais aos japoneses... andamos na rua teclando, falando, checando nossos aparelhos. 
    Quando criança, aprendi que atravessar a rua era um ato que deveria ser feito com cuidado, no entanto hoje sempre há uma pessoa atravessando a rua enquanto fala ao celular... quanta distração... Daqui a pouco vamos ter uma problema de saúde pública como os japoneses, pois os acidentes vão acontecer, sejam com os carros ou mesmo nas tropeções nas calçadas...
    Focando nesse uso exagerado do celular a rádio eldorado lançou uma campanha que diz : Um transito sem celular! Só campanhas de grande alcance podem transformar comportamentos das populações...  e hoje atendemos os telefones dirigindo sem o menor constrangimento. Antes do celular esperávamos chegar em um local com telefone para ligar, por que não podemos fazer o mesmo? Delegávamos mais as tarefas, pois não podíamos resolver tudo... 
    Um aparelho que deveria nos ajudar, tornou as pessoas muito mais centralizadoras, mais dispersas, com menos tempo. Saímos com os amigos, e eles estão ali conosco e com o mundo. Outro dia fui almoçar com uma amiga, e ela ficou teclando no whatsapp o tempo todo, contando o que estávamos comendo, nosso trajeto, pois era uma lugar que ela tinha conhecido com outro grupo de amigos... achei muito chato!
    No meu trabalho, meu celular fica longe de mim, e passo o dia muito bem, mas é eu sair do trabalho, já vou olhar o 'bandido'!!! Estou tentando diminuir o uso desse aparelho, o bandido vai virar mocinho nessa estória, e eu vou escrever aqui sobre a delícia de falar somente quando estou disponível.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

As experiências de cada idade!!!

Outro dia recebi em minha casa um casal jovem. O rapaz vendo meus CDs comentou: "que interessante ver esse material concreto. Tenho tudo isso, mas de modo virtual." A partir dai conversamos sobre esse mundo virtual/concreto e as experiências no mundo... 
Esses acontecimentos me fazem pensar em algumas outras vivências. Tenho também LPs, guardei meu toca-discos, nunca tirei da sala e uso algumas vezes tenho muitos LPs e aganhei outros. E agora com o retorno desse tipo de aparelho, minha irmã comrpou um toca-discos, dessas modernos, e retirou do LPs dela do armário... e dá-lhe LP para escutar. Sua filha, minha sobrinha, não sabia manusear um LP. Tivemos que ensiná-la. Depois de 3 anos, ela já tem familiaridade com esse material, mas ainda é um pouco relapsa, esquece de guardar o LP na capa, não põe no plástico... coisas que qualquer marmanjo da minha idade faz sem problemas. LPs riscavam, tinhamos que pegar com cuidado, guardá-los sempre... essa prática levo para meus CDs. Ouço um CD, acabou, guardo na capinha e dai pra armário... e já percebi que a geração mais nova não tem essa prática, pois como disse meu amigo do início do texto, eles não tem a discografia concreta, ela é virtual, daí não se guarda em capinhas, estão nas pastas. Não são retiradas das pastas, mas dá-se um click e elas tocam e ao fechar o arquivo ele volta pra pasta.... 
Daí manusear um LP é uma experiência nova, que não faz elo com nada da vida deles...  Não é que cada geração tem uma experiência!!!