quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Sobre as luzes do Natal

Uma amiga me disse que ultimamente estou com pique para escrever no blog. Acho que é que estou com pouco tempo pra me dedicar aos amigos... e daí escrevo para deixar o pensamento rolar e a discussão fruir.
Eu gosto de ver a cidade enfeitada para essa época. Aprendi com minha mãe a fazer enfeites para deixar a casa com ar de festa. Ela, ainda, gostava de inventar e assim sou eu, sempre procuro um jeito novo de fazer decorar a casa ou reciclo algum material nos enfeites...
Quando era criança, como sou do interior, minha mãe nos trazia (eu e minhas irmãs) para ver a R. Teodoro Sampaio enfeitada. Na década de 70 era um símbolo que o Natal tinha chegado, assim como hoje são os shppings centers. Eram cordões de luzes coloridas esticados pela rua juntamente com festões coloridos e outro ornamento, como são as bandeirinhas na época de São João nos arraiás. Hoje os enfeites se espalham por toda a cidade, tanto os prédios comerciais como particulares investem nos enfeites de Natal, mas uma coisa me incomoda.
Fazemos horário de verão para economizar energia, pois bem. Só que quase sempre so enfeites privilegiam a iluminação. Inúmeros cordões de lampadas são estendidos pelos prédios. Não só em São Paulo, mas em todos os locais. Sempre me pergunto, por que não investir em enfeites mais ecológicos, que não gaste energia? Que tal incentivar os prédios comerciais a criarem enfeites que privilegiem outras adereços. Um bom artesão e um engenheiro elétrico poderiam criar enfeites com poucas luzes e um material que refletisse e brilhasse, fazendo as vezes dos milhares de leds. Alguns vão me dizer que aqueles leds gastam pouca energia. Sim, mas os milhares espalhados pelo país... Vamos esperar o sistema energético entrar em colapso, como foi com a água para incentivar a população a economizar? Temos que aprender sempre, não é assim? Então, que tal trocar as tais luzinhas por bolas prateadas, ou milhares de papel branco???? Sei lá, a criatividade e os profissionais estão aí!

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